Uma mulher de 61 anos foi constituída arguida na sequência dos crimes de Aguiar da Beira, juntamente com o homem detido na terça-feira, que é suspeito de cinco crimes de homicídio qualificado, três deles na forma tentada, foi hoje anunciado.
A Polícia Judiciária (PJ), através do Departamento de Investigação Criminal da Guarda, esclareceu em comunicado que o homem que andou fugido desde o dia 11 de outubro é também suspeito de dois crimes de sequestro, dois de roubo e um crime de furto.
Na mesma nota hoje divulgada, refere que, para além da detenção do suspeito, foi também constituída e interrogada como arguida uma mulher, de 61 anos, “sobre a qual recaem fundadas suspeitas de favorecimento pessoal ao ora detido, em diferentes momentos subsequentes ao início de todo o ‘iter criminis’ que lhe é imputado”.
Fonte da PJ adiantou à agência Lusa que a mulher constituída arguida é “amiga” do detido.
A PJ refere que o homem que se entregou às autoridades em Arouca é suspeito da autoria de vários crimes de homicídio e outros, ocorridos desde 11 de outubro e terça-feira, em Aguiar da Beira (Guarda), Arouca (Aveiro) e Vila Real.
Segundo a fonte, o detido, de 44 anos, é o presumível autor “de cinco crimes de homicídio qualificado, três dos quais na forma tentada, dois crimes de sequestro, pelo menos dois crimes de roubo e um crime de furto, entre outros, pendentes de melhor e mais cuidada averiguação”.
“Ao longo de aproximadamente quatro semanas de investigação, em estreita colaboração operacional com a GNR, foi possível reconstruir parte substancial do itinerário de fuga empreendido pelo ora detido e recolher relevantes elementos indiciários relativos à vasta atividade delituosa que lhe é imputada”, indica a PJ.
A detenção do suspeito, na terça-feira, “ocorreu na sequência de oportuna manifestação de vontade de entrega à PJ, realizada por intermédio da mandatária do ora detido, e concretizada em Arouca”, esclarece ainda a PJ.
O detido, que está desde cerca das 03:00 de hoje no Estabelecimento Prisional da Guarda, irá ser presente às competentes autoridades judiciárias, para efeitos de primeiro interrogatório judicial e consequente submissão a adequadas medidas de coação.
A 11 de outubro, em Aguiar da Beira, duas pessoas morreram baleadas, um deles um militar da GNR, e outras três ficaram gravemente feridas.
Lusa / Sapo
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