"Não houve um cidadão ou uma cidadã que o recolhesse, acolhesse e transportasse para uma clínica veterinária", durante "quase uma semana", lê-se na página do Facebook da Sourepatas.
O podengo, com cerca de dois anos, foi atingido numa pata dianteira, tendo ficado com o úmero partido. Só na sexta-feira, "após relato de um residente", é que foi recolhido por funcionários da Câmara Municipal e levado a uma clínica, no dia seguinte, por um voluntário da associação, entretanto contactada pela Autarquia.
O animal esteve aquele tempo todo na povoação, em sofrimento, "e ninguém disse nada", lamentou Pedro Simões, adiantando que se suspeita de quem tenha sido o autor do crime, mas reina o silêncio, por medo de represálias. Seja como for, garantiu, será formalizada queixa junto da GNR, "nem que seja contra incertos".
O cão, que está medicado e vai ser operado na sexta-feira, ainda não tem nome definido. Na clínica veterinária, ficou registado como Lousões, a aldeia onde foi alvo de maus-tratos, como outros animais terão sido antes dele, alegadamente por ação da mesma pessoa, soube o JN.
Descrito como "muito meigo" e afável, o animal está ao cuidado da Sourepatas, enquanto não encontra família.
Nenhum comentário:
Postar um comentário