quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Novo concurso para “contratação urgente” de médicos

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Em julho, o objetivo era contratar 736 médicos. Agora, são 349. A maior fatia vai para o Centro Hospitalar do Algarve, onde a falta de médicos já levou à demissão de cinco dirigentes clínicos.
É preciso preencher 46 vagas nos três hospitais e nas três urgências básicas que fazem parte do Centro Hospitalar do Algarve. Em julho, estiveram a concurso 51 lugares. De acordo com o jornal Público, as especialidades em que faltam mais médicos são medicina interna, pediatria médica, anestesiologia, cirurgia geral, psicologia, ginecologia e obstetrícia.
Já era assim no concurso lançado no verão. E também não há grandes diferenças nos locais onde os clínicos fazem mais falta, ou seja, já na altura, o Algarve era um dos centros hospitalares mais afetados.
No concurso lançado em julho, o governo quis contratar 736 profissionais. Agora são 349. No aviso publicado em Diário da República, na segunda-feira, volta a falar-se em "contratação urgente"; e dá-se de novo cinco dias úteis para que os interessados possam inscrever-se. Regras iguais às definidas para o concurso anterior, tal como pode ler-se em ambos os avisos.
Num despacho publicado poucos dias antes do Natal, Manuel Delgado, secretário de estado da Saúde, justifica a abertura de novas vagas com a "crise recentemente vivida e a insuficiência de reformas". Por isso, considera "imperioso dotar os serviços de saúde com os recursos humanos indispensáveis para assegurar o nível de qualidade assistencial a que os portugueses têm direito".
No caso do Algarve, cinco responsáveis demitiram-se na semana passada. Argumentaram com "problemas estruturais" que tardam em ser resolvidos. Na carta que enviaram à Administração Central dos Sistemas de Saúde, os médicos diziam que a situação torna "completamente impossível"
o exercício das funções de chefia, no centro hospitalar algarvio.

Em comunicado enviado à agência Lusa, o Centro Hospitalar do Algarve considerou o concurso "de extrema importância, já que o preenchimento das vagas permitiria resolver alguns dos principais constrangimentos sentidos, devido à falta de recursos humanos nas especialidades médicas mais carenciadas".
TSF

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