quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede com espetáculos em Casal de Cadima e Febres

No próximo fim de semana, 4 e 5 de Fevereiro
O XIX Ciclo de Teatro amador de Cantanhede regressa no próximo fim de semana, com a estreia do Grupo de Teatro da ACDC – Associação Cultural e Desportiva do Casal (freguesia de Cadima), sábado, às 21h30, na sua sede, e com mais um espetáculo das Pequenas Vozes de Febres, no Salão Paroquial de Febres, domingo, às 15h30, depois de terem cumprido uma jornada de itinerância em Ourentã.
A participação do Grupo de Teatro da Associação Cultural e Desportiva do Casal no certame começa perante o seu público, que vai ter oportunidade de assistir a um drama e duas comédias de costumes da autoria de Manuel da Silva Barreto, o autor da generalidade peças daquela formação cénica e que é também o encenador. “Experiência Fatal” tem uma narrativa centrada na problemática da droga e do papel da família na superação da dependência. É a história da vida de um casal dilacerado pelos sinais de comportamento desviante do filho e das tentativas para evitarem o que parece ser uma inevitabilidade. Num registo completamente diferente, “Namoro Confuso” é uma farsa sobre dois irmãos gémeos que se apaixonam e começam a namorar com duas irmãs, também gémeas, ponto de partida para uma série de confusões e trocas imprevistas que geram situações hilariantes. Finalmente, a terceira parte do espetáculo é preenchida com mais uma edição de “Vamos Cortar na Casaca” – Versão Parlamento Aberto”. Trata-se de uma das já habituais rábulas de Manuel Silva Barreto sobre a situação política do país, na versão de Parlamento Aberto, onde a ação que aí se desenrola é fonte de inspiração para quadras de uma espiritualidade mordaz.
No domingo, 5 de fevereiro, às 15h30, as Pequenas Vozes de Febres regressam ao palco, neste caso o do Salão Paroquial de Febres, para nova apresentação de “A Princesinha”, segundo uma adaptação a partir da obra original de Frances Hodgson Burnett. Representada por crianças e jovens dos quatro aos 14 anos, esta peça especialmente dirigida a um público infantojuvenil é baseada na conhecida história de Sara, uma menina rica, inteligente e excecionalmente imaginativa, que é trazida da Índia pelo seu pai para estudar num colégio de elite em Inglaterra. Alvo de invejas por causa da sua posição socioeconómica, Sara vê-se obrigada a passar por grandes privações na sequência de uma tragédia que afeta a sua família, mas consegue preservar a nobreza, orgulho e generosidade, numa postura que a ajuda a mudar o seu destino.

Sobre o Grupo de Teatro da ACDC – Associação Cultural e Desportiva do Casal
O Grupo de Teatro da Associação Cultural e Desportiva do Casal foi fundado em 24 de outubro de 2004, sendo constituído na altura por 16 elementos. Estreou-se em palco no dia 26 de dezembro do mesmo ano com a realização de Festa de Natal/Teatro levando a palco variedades das quais se salienta a comédia “O cliente tem sempre razão” da autoria de Manuel Silva Barreto.
A 29 de janeiro de 2006 levou a palco, em conjunto com outras peças, a comédia da autoria de Manuel Silva Barreto “Médico de Família” que foi também apresentada em maio de 2008, pelos mesmos atores, na festa dos Missionários Combonianos em Coimbra.
A 17 de março de 2007, o grupo representou, entre outras, duas peças de Teatro da autoria de Manuel Silva Barreto, o drama “Vida e Morte de Santa Iria” e a comédia de “A falar é que a gente se entende”.
No ano de 2008 foram novamente apresentadas peças cómicas da autoria de Manuel Silva Barreto, nomeadamente “O Trata Tudo”; “Encontro de Velhas Amigas” e “Vamos Cortar na Casaca”. Esta sessão de teatro teve repetição na sede da coletividade a 23 de fevereiro, e em Alqueidão a 2 de março do mesmo ano.
A 7 de março de 2009 o grupo levou a palco um drama e duas peças cómicas da autoria de Manuel Silva Barreto, “Vida ou Morte – uma questão de consciência”, “Parto Complicado” e “Vamos cortar na casaca”.
No ano seguinte o grupo encenou as peças “O Polícia - Autoridade sem Autorização” e “A Estrela do Circo”, de autor desconhecido, ao que se juntou a versão atualizada de “Vamos cortar na Casaca – 2010” da autoria de Manuel da Silva Barreto.
A participação do grupo na 13.ª edição do Ciclo de Teatro Amador do Concelho de Cantanhede concretiza-se com a encenação de “Os Fora da Lei”, “Isto é volta de Bruxedo” e “Vamos Cortar na Casaca – 2011”, trabalhos da autoria de Manuel da Silva Barreto.
E em 2012, assumindo uma vez mais a abertura do Ciclo de Teatro Amador do Concelho de Cantanhede, o grupo apresenta de novo três peças originais, também da autoria de M.S. Barreto, ”A Partilha”, “Namoro Proibido” e “Vamos Cortar na Casaca – 2012” e na edição anterior deste Ciclo de Teatro o grupo estreou uma nova peça, intitulada “A Herança” leva a palco mais três comédias originais, à qual se juntou a atualização da sátira cantada “Vamos Cortar na Casaca”.
Em 2013, levou a palco as comédias “Encontro de velhas amigas”, “Eu sou um grande médico” e “Vamos cortar na casaca – versão 2013”. Em 2014 encenou “A herança” e “Vamos cortar na casaca – versão 2014”. Em 2015 apresentou-se com “Projeto industrial de dois palhaços”, “Geração de viúvas” e “Vamos cortar na casaca – versão 2015” e na última edição do certame apresentou-se com “Vida ou morte: uma questão de consciência”, “Um falso confessor” e “Vamos cortar na casaca – versão 2016”.

Sobre as Pequenas Vozes de Febres
O “Coro infantil de Febres”, surgiu a 16 de março de 2010, na altura, constituído por 24 crianças. Atualmente, tem cerca de 60 elementos, cujas idades variam entre os 3 e os 16 anos e denomina-se de “Pequenas Vozes de Febres”.
Mesmo não estando envolvidos grandes encargos financeiros, uma vez que o grupo é um projeto da Junta de Freguesia de Febres, de quem recebe importantes apoios, em termos de cedência do local de ensaios, aos aspetos mais burocráticos, ou outros, será de realçar, o apoio do Município de Cantanhede e o interesse dos pais e familiares em todas as participações em que o grupo tem estado presente.
Os, já, 6 anos de existência são motivo de orgulho para todos pelos momentos de alegria e de paixão posta nas representações concretizadas. A história que se tem vindo a construir pelas “Pequenas Vozes de Febres” não tem deixado ninguém indiferente, tantas têm sido as manifestações de apreço recebidas.
O Coro dos Pequenas Vozes de Febres é dirigido, desde a sua fundação, pela maestrina Anabela Rocha que é, também, a principal obreira deste projeto. O grupo tem como objetivo proporcionar, a todas as crianças, um desenvolvimento equilibrado e um apreço salutar de cada um pela música, ajudando-as a adquirirem maior confiança, maior autoestima para aprenderem a trabalhar e a evoluírem, em grupo, criando, nelas, o gosto pela prática musical de conjunto.
Em 2012, o grupo lançou o seu primeiro cd, intitulado “Sonho de criança” e, em 2014, lançou o seu segundo álbum com dvd incluído, “Asas do Sonho”.
O grupo tem apostado, essencialmente, na música Portuguesa. Atuações de destaque: em fevereiro e março de 2015, participou no XVII Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede, com o musical “Frozen – No Reino do Gelo”. Em maio de 2015, por altura do seu 5º aniversário apresentou um espetáculo sobre o festival da canção. Em dezembro de 2015 participou no programa “A Praça”, RTP1. Em fevereiro de 2016 iniciou o XVIII Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede com a apresentação do musical “A Princesinha”.
Até à data já realizaram mais de uma centena de atuações e uma dezena de representações dos musicais em vários distritos do país.
Até à data já realizaram mais de uma centena de atuações e uma dezena de representações dos musicais em vários distritos do país.




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