terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

ORDEM DE MALTA: uma das glórias da Cristandade

Paulo Roberto Campos
Os cavaleiros da Ordem de Malta defenderam valorosamente as muralhas do forte de Santo Elmo, ponto estratégico da Ilha de Malta, em 1565, quando os maometanos tentaram conquistar a ilha que serviria de ponte para a invasão da Europa.
Os cavaleiros da Ordem de Malta defenderam valorosamente as muralhas do forte de Santo Elmo, ponto estratégico da Ilha de Malta, em 1565, quando os maometanos tentaram conquistar a ilha para servi-lhes de ponte para a invasão da Europa. 

Louvor da Ordem Militar de Malta por defender contra os muçulmanos as fronteiras da Cristandade

Como vimos recentemente, inclusive por artigos publicados neste site, a “Soberana Ordem de Malta” (também denominada “Soberana Ordem Militar do Hospital de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta”) sofreu uma indevida intervenção por parte do Vaticano (vide p. ex. artigo do Prof. Roberto de Mattei O Papa e a Ordem de Malta: uma vitória de Pirro?).
 Assim, vem a propósito tomar conhecimento de uma excelente carta do Papa Bento XIV (1675 – 1758) em louvor dos heroicos cavaleiros da Ordem de Malta. Nela o Pontífice ressalta a épica defesa da Cristandade — quando ameaçada pelas forças maometanas —, por parte daquela memorável e briosa ordem de cavalaria, que teve sua origem na Primeira Cruzada (1099).
O Grão-Mestre da Ordem de Malta, La Valette, comanda os cavaleiros durante o grande cerco de Malta
O Grão-Mestre da Ordem de Malta, La Valette, comandou os cavaleiros durante o grande cerco de Malta no séc. XVI.
“A Ordem Hierosolimitana [refere-se à Ordem de Malta nascida em Jerusalém] tem um lugar de escol entre as Ordens militares que, com satisfação Nossa, sustentam a Religião Católica e a defendem corajosamente contra seus inimigos.
Bento XIV, Sumo Pontífice de 1740 até sua morte em 1758
Bento XIV, Sumo Pontífice de 1740 até sua morte em 1758
Para glória de Cristo, esta Ordem move o mais duro combate contra os muçulmanos, os piores entre os celerados. Com todas as suas forças, ela protege sem descanso as fronteiras da Cristandade contra as incursões deles. Para nela ser admitido como soldado, é preciso fazer prova de nobreza; mas também, a fim de poder combater mais facilmente e ser mais livre e mais apto para os trabalhos que se preveem, é necessário renunciar às facilidades da vida doméstica e fazer voto de castidade. Eis por que Nós, elevado pela graça de Deus à Sé suprema de São Pedro, desejando dar um testemunho da benevolência pontifícia a esta Ordem ilustre, que tanto mereceu já da Igreja e da Santa Sé, decidimos conceder-lhe importantes privilégios e socorrê-la em suas necessidades atuais”.
(Da Carta Quoniam Inter de Bento XIV, de 17 de dezembro de 1743, dirigida à Ordem Militar Hospitalar de São Joao de Jerusalém, mais conhecida como Ordem de Malta).
Fonte: ABIM

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