domingo, 12 de fevereiro de 2017

Suíça vota hoje para simplificar naturalização de netos de imigrantes

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O referendo pretende simplificar o processo de concessão de cidadania suíça a netos de imigrantes. A extrema-direita está com alguns receios face à possibilidade de aumento de imigração de muçulmanos para o país.
O referendo pretende simplificar o processo de concessão de cidadania suíça a netos de imigrantes. A extrema-direita está com alguns receios face à possibilidade de aumento de imigração de muçulmanos para o país.
Os suíços votam hoje num referendo para dizer se querem ou não simplificar o processo de naturalização para netos de imigrantes, uma medida que está a preocupar a extrema-direita, que teme que o resultado da votação possa atrair mais muçulmanos. Para que este decreto federal seja adotado, a maioria dos eleitores e a maioria dos 26 cantões da Suíça têm de votar a favor.

Grande parte da população já votou por correio nas últimas três semanas, mas as assembleias de voto estão abertas hoje entre as 10h e as 12 horas locais.
O projeto do governo visa acelerar o processo de concessão da nacionalidade suíça aos netos de imigrantes, mas exclui qualquer aquisição automática de cidadania. Mais de 25 mil crianças, netas de imigrantes, principalmente de origem italiana, turca e dos Balcãs, podem beneficiar imediatamente deste referendo. Durante os próximos dez anos a medida pode ainda abranger cerca de 2.300 jovens todos os anos.
A maioria do parlamento suíço apoia o referendo mas o partido UDC (União Democrática do Centro) advertiu para um “excesso de população estrangeira e um aumento maciço, em particular, do número de muçulmano”.
Os suíços votam também hoje sobre os impostos e os lucros das empresas. O governo propõe que as empresas possam deduzir os lucros provenientes de receitas com patentes e atividades de Investigação e Desenvolvimento, segundo a Lusa.
Segundo o governo suíço o novo regime é necessário para permitir que o país, que foi obrigado pela pressão internacional a abrandar o favorecimento das empresas, se mantenha atrativo para as empresas.
A média do equivalente suíço do IRC está ligeiramente abaixo dos 20%, o que contrasta com os 40% nos Estados Unidos e os 0% no Dubai, de acordo com um estudo da KPMG, com dados do ano passado.
Jornal Económico
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