segunda-feira, 20 de março de 2017

Tem filhos no 1.º Ciclo? Estas são as novas disciplinas que poderá aprender

Governo pretende aumentar a flexibilidade curricular e diversificar as metodologias em sala de aula.
Aulas de Robótica, Empreendedorismo, Mandarim, Filosofia ou Ioga. Estas são algumas das disciplinas em que vários agrupamentos apostaram como complemento a um ensino “normal”, no 1.º Ciclo.
A oferta é possível devido aos tempos de oferta complementar, que podem ser no máximo de uma hora por semana, como escreve o Jornal de Notícias na edição impressa de hoje.
“Estas ofertas são tanto mais enriquecedoras quanto servirem para promover melhores aprendizagens em qualquer área do currículo. Por exemplo, não faz sentido que as aprendizagens em Robótica e Programação não sejam integradas com o trabalho na Matemática ou nas Expressões”, disse João Costa, secretário de Estado da Educação ao JN.
Novas disciplinas desta natureza têm como objetivo promover o sucesso escolar. A diversidade fomenta o pensamento crítico, a capacidade de reflexão, e permite uma maior abertura em relação a certos temas, línguas e culturas.
Várias escolas de norte a sul do país já adotaram este tipo de disciplinas. É o caso do agrupamento de Oliveira do Hospital, em Viseu. A oferta educativa passa agora por Cultura e Línguas Clássicas, uma iniciativa da Associação de Professores de Latim e Grego. O objetivo deste programa é despertar nos alunos interesse pela origem da nossa cultura e despertar o gosto pela investigação. “Os conteúdos lecionandos no 1.º Ciclo são, essencialmente relacionados com narrativas da mitologia clássica e costumes dos romanos e gregos”, disse ao jornal Isaltina Martins.
Mandarim e Programação são conteúdos que fazem parte das escolas do agrupamento Oliveira Júnior, em São João da Madeira. No Porto, o ioga é ensinado nas escola Carolina Michaëlis. “O reforço da concentração e da autoestima” são dos maiores benefícios que a filosofia da ioga ensina.
A maioria dos projetos e dos novos programas tem como apoio as autarquias e algumas instituições. “A autonomia acaba no recursos disponíveis, a partir daí, só resta sonhar”, frisou Manuel Pereira, da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, citado pelo jornal.
Fonte: Jornal Económico
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