domingo, 23 de abril de 2017

Irmã da jovem de 17 anos que morreu foi hospitalizada com sarampo

Jovem foi hospitalizada no D. Estefânia com sintomas de sarampo
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Uma das irmãs da jovem de 17 anos que morreu, na quarta-feira "na sequência de uma situação clínica infeciosa com pneumonia bilateral - sarampo" no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, foi internada com "sintomas de sarampo", confirmou ao DN o diretor-geral da Saúde, Francisco George.
A jovem tem 12 anos e foi hospitalizada esta tarde no Hospital Dona Estefânia, segundo o Expresso que avançou com a notícia, a jovem não estava vacinada e terá "contraído a infeção no contacto com a irmã".
Francisco George indicou ao DN que a jovem "foi internada por precaução, para ver a evolução, mas não tem nenhum sinal de perigo".
Em Portugal, até quarta-feira, foram notificados "46 casos de sarampo, dos quais 21 confirmados e 15 em investigação", tendo a dez casos sido excluído o diagnóstico de sarampo, segundo a DGS.
Na sexta-feira, o ministro da Saúde indicava que não havia novos casos de sarampo confirmados e apelou aos profissionais de saúde para se vacinarem contra a doença caso não estejam ainda imunizados.
"Queremos reforçar aos portugueses a tranquilidade que procurámos transmitir logo no primeiro dia. Passados oito dias, acabámos por ser informados pelo Instituto Ricardo Jorge de que não há mais nenhum caso positivo e esta é uma boa notícia. Não quer dizer que não possam ocorrer mais alguns, mas é uma boa notícia", afirmou Adalberto Campos Fernandes aos jornalistas.
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) já abriu uma averiguação sobre os casos de contágio de sarampo no Hospital de Cascais.
"Sempre que acontece alguma dúvida sobre procedimentos ou comportamentos, nós atuamos de imediato. Já hoje falei com a senhora inspetora-geral das atividades em saúde, que está naturalmente interessada e que tomou o processo em mãos para também lá mais à frente esclarecer as pessoas, os cidadãos, sobre se houve ou não algum procedimento menos adequado", afirmou o ministro quando questionado sobre os casos de sarampo no Hospital de Cascais, onde poderá ter sido contaminada a jovem de 17 anos que acabou por morrer esta semana.
"A partir do momento em que a senhora inspetora-geral se interessa pelo caso, não tem outra forma de trabalhar que não seja a abertura de um inquérito. Significa que hoje mesmo determinou a abertura de um inquérito", acrescentou Adalberto Campos Fernandes.
Fonte: DN
Foto: ANTÓNIO PEDRO SANTOS / GLOBAL IMAGENS

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