quinta-feira, 20 de abril de 2017

Reclamações registadas no Portal da Queixa disparam. Maioria são de empresas de telecomunicações e transportes

As reclamações apresentadas pelos portugueses dispararam no primeiro trimestre deste ano, com mais de 16.700, a maioria das quais visa as operadoras de telecomunicações e empresas de transporte, segundo dados do Portal da Queixa.
De acordo com os dados a que a agência Lusa teve acesso, só nos primeiros três meses do ano foram registadas 16.702 reclamações pelo Portal da Queixa, um aumento de 167% relativamente a igual período de 2016.
Entre janeiro e março, o Portal da Queixa recebeu em média 187 reclamações por dia, a maioria das quais visa as operadoras de telecomunicações, empresas de transporte e logística e entidades públicas.
Os dados divulgados pelo Portal da Queixa mostram um crescimento na procura desta plataforma por parte dos consumidores portugueses para dirigirem as suas reclamações às marcas e entidades públicas em Portugal.
Com uma comunidade de mais de 127 mil utilizadores inscritos, o Portal da Queixa registou o seu maior crescimento nos primeiros três meses do ano, com uma média de 7.000 novos registos por mês.
De acordo com o presidente do Portal da Queixa, Pedro Lourenço, a plataforma tem vindo a tornar-se numa “referência para os consumidores na sua relação com as marcas e, por isso, é clara e evidente a alteração do paradigma das reclamações em Portugal”.
“A mudança de paradigma é tão evidente que o número de reclamações aumentou de forma exponencial e ultrapassou os nossos objetivos iniciais: nos primeiros três meses de 2017”, refere o responsável pela plataforma, citado num comunicado.
Nos primeiros três meses do ano, o Portal da Queixa ultrapassou os cinco milhões de páginas visitadas de mais de 3.300 marcas, representando um aumento de 67% face ao período homólogo.
O Portal da Queixa permite comparar as marcas do mercado com base num Índice de Satisfação, ler as últimas notícias na área do consumo e consultar alertas para possíveis práticas de burla.
Fonte: Sapo 24 com Lusa

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