David Dinis, Director
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Depois da morte de Liu Xiaobo, os activistas pró-democracia na China e vários líderes mundiais pedem a libertação de Liu Xia, a sua mulher. Conta o The Guardianque os serviços de segurança têm mantido Liu Xia em total isolamento. Como explicou aqui ontem a Sofia Lorena, a morte de Xiaobo mostra a crueldade do regime chinês.
Temer teve a sua primeira vitória no processo em que é acusado de corrupção. Os membros da comissão parlamentar rejeitaram um parecer que recomendava que o processo contra Temer, acusado de corrupção, seguisse para o Supremo. A bola está agora no plenário e nos seus 513 deputados.
O Reino Unido admite pela 1ª vez pagar factura do "Brexit" - e que "tem obrigações com a UE" que tem de respeitar. A declaração acontece dias depois de Boris Johnson ter dito aos líderes europeus que "podem esperar sentados" se esperam "extorquir" dinheiro ao Reino Unido. Pelo meio, Theresa May tem um novo problema para gerir com a Escócia e Gales (também por causa do Brexit).
Ontem, Sporting e Benfica tiveram sortes opostas nos jogos de preparação. Os leões acusaram o cansaço (e acumularam erros), perdendo por 3-0 com o Valência; o Benfica ganhou por 2-0 ao Neuchatel Xamax, com duas boas notícias.
Notícias do dia
Negócio fechado: a Altice vai pagar 440 milhões pela TVI - e já formalizou a proposta na CMVM. No documento que teve que entregar, a empresa faz já várias promessas: "aumentar a produção nacional", "desenvolver novos canais televisivos e formatos" e exportar conteúdos portugueses para França e EUA. Mas, como explica hoje a nossa manchete, nada é assim tão simples: há uma guerra com o Governo pelo meio, uma crítica sobre falhas da operadora e um plano para a TVI que passa por cortar custos na televisão. A guerra e os seus detalhes estão aqui. Ah! E como se não bastasse, ainda há isto: a Altice pronta a lançar um banco e Passos a defender a empresa dos ataques de António Costa.
Falando em Costa, eis a remodelação (que afinal era mesmo isso): sai PS, entra PS, entra gente da confiança do PM (e alguns que traz da Câmara de Lisboa). São repescados dois seguristas. E há duas mexidas importantes nas Finanças. A síntese política é da São José Almeida. Enquanto a Maria João Lopes tratou de ler o que os novos escreveram sobre a "geringonça", a Leonete sobre uma saída surpreendente e a Rosa Soares sobre os avisos do sector da habitação à nova secretária de Estado (nova mesmo, neste caso). Por aqui pode ler, um a um, os perfis dos oito novos governantes.
Anote ainda isto: o Governo mudou de secretário de Estado a meio da reforma da floresta, apontando um socialista com ideias próprias sobre o que se deve fazer. Tudo isto pouco depois de a votação dessa reforma ter encalhado no Parlamento, sem consenso - e com um pedido de adiamento de votação pelo PS.
Sobre Pedrógão, PSD e CDS dão um passo em frente: querem que Estado indemnize vítimas e famílias de Pedrógão.
Passando pela Cova da Moura, o DN diz que os moradores querem reabrir os casos arquivados de violência policial no bairro. A Joana Gorjão Henriques, nem de propósito, conta-nos essas histórias. Entretanto, a ministra da Administração Interna reafirma a sua confiança na IGAE, apesar de tudo.
De caso em caso, passamos para o Galpgate. Ou melhor, para um inquérito paralelo: a Cosmos e o PSD dizem desconhecer qualquer investigação que os vise.
A propósito de PSD, vale a pena anotar o aviso de Rio a Passos: "O PSD está pior". Depois das autárquicas há mais, se não vier uma vitória.
Vitória teve Rui Moreira, com a escolha do Porto para a candidatura à EMA. O autarca promete uma "candidatura forte", mas todos disputam os louros.
Negócio fechado: a Altice vai pagar 440 milhões pela TVI - e já formalizou a proposta na CMVM. No documento que teve que entregar, a empresa faz já várias promessas: "aumentar a produção nacional", "desenvolver novos canais televisivos e formatos" e exportar conteúdos portugueses para França e EUA. Mas, como explica hoje a nossa manchete, nada é assim tão simples: há uma guerra com o Governo pelo meio, uma crítica sobre falhas da operadora e um plano para a TVI que passa por cortar custos na televisão. A guerra e os seus detalhes estão aqui. Ah! E como se não bastasse, ainda há isto: a Altice pronta a lançar um banco e Passos a defender a empresa dos ataques de António Costa.
Falando em Costa, eis a remodelação (que afinal era mesmo isso): sai PS, entra PS, entra gente da confiança do PM (e alguns que traz da Câmara de Lisboa). São repescados dois seguristas. E há duas mexidas importantes nas Finanças. A síntese política é da São José Almeida. Enquanto a Maria João Lopes tratou de ler o que os novos escreveram sobre a "geringonça", a Leonete sobre uma saída surpreendente e a Rosa Soares sobre os avisos do sector da habitação à nova secretária de Estado (nova mesmo, neste caso). Por aqui pode ler, um a um, os perfis dos oito novos governantes.
Anote ainda isto: o Governo mudou de secretário de Estado a meio da reforma da floresta, apontando um socialista com ideias próprias sobre o que se deve fazer. Tudo isto pouco depois de a votação dessa reforma ter encalhado no Parlamento, sem consenso - e com um pedido de adiamento de votação pelo PS.
Sobre Pedrógão, PSD e CDS dão um passo em frente: querem que Estado indemnize vítimas e famílias de Pedrógão.
Passando pela Cova da Moura, o DN diz que os moradores querem reabrir os casos arquivados de violência policial no bairro. A Joana Gorjão Henriques, nem de propósito, conta-nos essas histórias. Entretanto, a ministra da Administração Interna reafirma a sua confiança na IGAE, apesar de tudo.
De caso em caso, passamos para o Galpgate. Ou melhor, para um inquérito paralelo: a Cosmos e o PSD dizem desconhecer qualquer investigação que os vise.
A propósito de PSD, vale a pena anotar o aviso de Rio a Passos: "O PSD está pior". Depois das autárquicas há mais, se não vier uma vitória.
Vitória teve Rui Moreira, com a escolha do Porto para a candidatura à EMA. O autarca promete uma "candidatura forte", mas todos disputam os louros.
Agenda do dia
- A Altice deve apresentar publicamente os seus planos para a TVI;
- A presidente do IGCP vai ser ouvida pelos deputados sobre a gestão da dívida pública;
- O Presidente da República dará posse aos 8 novos secretários de Estado, às 19h30, em Belém.
Textos onde parar
1. Sobre Américo Amorim, o mestre da intuição que se comparava a um “tractor”. Morreu nesta quinta-feira, aos 82 anos. Foi o principal artífice da transformação de uma pequena unidade industrial baseada na cortiça num grupo diversificado que lhe garantiu o título de homem mais rico de Portugal. Mas foi também muito mais do que isso. O Manuel Carvalho dedicou-lhe este belíssimo obituário, acabando por atrasar a sua entrada em férias (e eu tenho que lhe agradecer por isso). Sobre ele, vale a pena passar os olhos pelas homenagens de ontem, pelasfotografias históricas que aqui ficarão sempre, ou por esta reportagem da RTP, lembrando a sua carreira. O que vale muito a pena é ver este perfil que a Ana Brito fez sobre Paula Amorim, a herdeira que fez o seu próprio caminho.
2. No dia em que Trump comemora a Bastilha, a Teresa de Sousa escreveu uma análise que é mesmo preciso ler. Chama-se "uma viagem a Júpiter, o deus dos deuses". E é, claro, sobre esta estranha relação do Presidente dos EUA com os principais líderes europeus. A leitura pode ser acompanhada pelo que aconteceu ontem em Paris, onde Macron estendeu uma passadeira vermelha a Trump.
3. E no ípsilon, hoje temos a Zadie Smith, cujo último livro está mesmo aí a chegar às estantes (das livrarias e das virtuais) e que se pôs à conversa com a Isabel Lucas, perguntando quantas identidades podemos ter ao mesmo tempo. Diz ela que há autobiografia em Swing Time. E é por isso que o livro é na primeira pessoa:"Gosto de ser mulher, negra, britânica, mas podia ser outra coisa". Claro que há mais, muito mais para ler no ípsilon. A Zadie é apenas um aperitivo para o resto.
Só para um minuto...
Para lhe dizer que o Super Bock, Super Rock começou com lotação esgotada - e pelo que diz a crónica do Mário Lopes, em bom (como nos tempos dos concertos de estádio) e até bem tarde a cantar com os Red Hot Chili Peppers.
E para lhe falar desta ideia da Ana Gil. Ela garante que tem um acordar como o nosso: "Demorado e doloroso q.b.". E a estratégia repete-se tantas vezes como o toque do despertador. "Acordo sempre com sono por isso tenho o despertador programado para mais cedo para poder ficar na ronha e, depois sim, sair da cama", confessa ela. Ultimamente, a Ana anda interessada no acordar dos outros. E desafiou os amigos a tirar selfies logo que põem os pés fora da cama, que depois ela publica noInstagram. A avaliar pelo que diz o P3, parece que a moda pegou.
Serve isto para lhe deixar um wake-up call, na certeza de que, por esta hora, já está tudo muito bem composto - e pronto para um belo dia. Deixo-lhe ainda os links mais importantes, para organizar o fim-de-semana: Guia do Lazer, Cinecartaz e, claro, oípsilon.
Tenha cuidado, vai estar muito calor. E divirta-se, não estamos cá para outra coisa.
Quanto às notícias, basta passar por nós, aqui.
Até já!
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