Unidade hospitalar vai criar grupo de trabalho para avaliar segurança |
Uma enfermeira do Hospital Garcia de Orta, em Almada, foi agredida na terça-feira no parque de estacionamento, com o hospital a anunciar esta sexta-feira que vai ser criado um grupo de trabalho para avaliar o dispositivo de segurança.
"Vai ser criado um grupo de trabalho para voltar a analisar toda a metodologia e equipamentos até agora usados e, caso assim seja considerado, sugerir eventuais melhorias", anunciou a administração do hospital em comunicado.
A enfermeira foi agredida no parque de estacionamento por um indivíduo, entretanto localizado pelas autoridades e presente a tribunal, o que levou a instituição a avaliar melhorias na segurança.
Segundo o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), a enfermeira foi "violentamente agredida no parque de estacionamento" do hospital, após sair do serviço e enquanto se dirigia para o seu carro.
"A enfermeira depara-se agora com as consequências físicas e psicológicas, deste violento episódio, que seria evitável, caso existissem medidas de segurança adequadas no perímetro do hospital", considera o SEP.
O sindicato exige "o reforço da segurança no Hospital Garcia de Orta, com particular urgência para a zona do parque de estacionamento e espera que a instituição assuma todas as suas responsabilidades no processo de reabilitação desta enfermeira, vítima desta violenta agressão no local de trabalho".
Contactada pela Lusa, a administração do hospital afirmou que "tem vindo a acompanhar cuidadosamente este incidente".
"A profissional em causa já está a receber o apoio considerado necessário nestes casos", afirmou.
Em comunicado, o hospital garante que utiliza "medidas de segurança como videovigilância, rondas sistemáticas por câmara existente na central de segurança e rondas efetuadas por pessoal da empresa de segurança que presta serviço a este hospital".
"No caso concreto, foi graças a estes meios que o agressor foi identificado, localizado pelas autoridades policiais e presente a tribunal, no prazo de 48 horas", refere a administração do hospital.
Fonte: DN
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