Dia 25 de Julho de 2017, no âmbito da cerimónia da celebração do Dia do Município de Cantanhede, Mestre Alves André, o melhor escultor português da sua geração, particularmente especializado na escultura figurativa monumental em bronze, e que desde há mais de vinte anos nos orgulhamos de ter como membro do Conselho Consultivo e Científico do CEMAR-Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque (Figueira da Foz do Mondego e Praia de Mira), foi merecidamente homenageado no Salão Nobre da Câmara Municipal de Cantanhede, através da atribuição de um "Voto de Louvor e Reconhecimento", por unanimidade, do Concelho da sua terra natal. Note-se que Mestre Alves André, o grande escultor não somente da pedra mas também do bronze, da medalhística, etc., é originário precisamente de Ançã [Portunhos-Outil], em Cantanhede, a região que é o coração e o centro da produção e da exportação (para Portugal inteiro e para o estrangeiro) da célebre pedra de calcário conhecida com "Pedra de Ançã", a pedra que, secularmente, foi transformada em vida pelas mãos de inúmeros seus antecessores e conterrâneos.
O Centro de Estudos do Mar - CEMAR, congratula-se com esta merecida Homenagem, que honra não somente quem dela foi destinatário mas também quem, no seu concelho, agora, em 2017, teve o mérito e a clarividência de a atribuir, assim começando a reconhecer o valor excepcional deste cidadão, deste homem da terra, e deste artista excepcional que, desde há muitos anos, em obras que vão ficar para sempre, tem levado, para o país e para o mundo, o nome dessa sua terra, Cantanhede, e da sua região, a Beira Litoral (Coimbra).
Alves André, para além de muitas outras suas obras -- que também vão ser imortais, e vão perdurar no bronze -- é o autor dos rostos do Infante Dom Pedro (Mira, 1996), dos Pescadores (Praia de Mira, Nazaré, Ílhavo, etc.).
Foto: Bibliotecas Escolares de Mira
"HISTÓRIA, MEMÓRIA E EXEMPLO DO PASSADO, PARA LIBERTAÇÃO DO FUTURO"
"(…) Os que não conseguem lembrar o Passado estão condenados a ter que o repetir (…)"…
[ George Santayana, 1905 ]
"(…) Que os homens não aprendem muito com as lições da História é a mais importante de todas as lições que a História tem para ensinar (…)"…
[ Aldous Huxley, 1959 ]
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