Um dos novos serviços, disponível a partir do fim do verão, vai permitir aos portugueses marcar consultas nos centros de saúde através da até aqui linha Saúde 24, que a partir de hoje é integrada no centro de contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS). No novo centro vão ser investidos cerca de 30 milhões de euros nos próximos três anos.
“O novo centro de contacto do SNS é uma solução que cresce a partir da Linha Saúde 24 e que queremos que seja cada vez mais utilizada, mas que passa a ter outras formas de comunicar, nomeadamente, explorando mais o digital, a presença nos sites e em aplicações de telemóvel”, explicou o presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), Henrique Martins, à agencia Lusa.
De acordo com Henrique Martins, outros serviços estão a ser desenvolvidos como a telemonitorização no domicílio de algumas doenças crónicas. A telemonitorização consiste num modo de seguimento de doentes à distância, com transmissão de dados clínicos e disponibilizando apoio.
O novo centro de contacto do SNS incluirá ainda uma nova faceta dirigida à população mais idosa, que pode passar por realizar chamadas regulares a pessoas que vivam em isolamento.
“Queremos ter contacto telefónico com o idoso, mas sem substituir a função de um centro de saúde, queremos antes ajudá-los e sabemos que há dificuldades das unidades no terreno para fazer telefonemas regulares”, afirmou Henrique Martins.
Os SPMS estão ainda a trabalhar para que seja possível os utentes do SNS passarem a poder marcar uma consulta através da televisão de casa, o que está integrado num novo concurso que vai ser lançado para a rede informática do Ministério da Saúde (MS). Outra das possibilidades futuras do novo centro de contacto deve passar por permitir poder redirecionar as chamadas em tempo real ou diferido para um profissional de saúde dos cuidados de saúde primários.
No novo centro de contacto do SNS vão ser investidos cerca de 30 milhões de euros nos próximos três anos. Atualmente, há cerca de 1,6 milhões de portugueses inscritos na área do cidadão do SNS.
Fonte: Jornal Económico
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