David Dinis, Director
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Bom dia!
Em Timor-Leste, a Fretilin venceu as legislativas por cerca de mil votos. O partido de Mari Alkatiri obteve 168.422 votos e o CNRT, de Xanana Gusmão, conseguiu 167.330. A contagem demorou 35 horas e deu muitas voltas. Os observadores dizem que tudo foi organizado e transparente.
Um bombista-suicida matou 24 pessoas em Cabul, no Afeganistão. Segundoa Associated Press o homem fez-se explodir dentro de um autocarro que transportava trabalhadores públicos para o emprego.
Na América, Republicanos e democratas acordaram novas sanções à Rússia. A nova legislação fruto do acordo entre os dois grandes partidos limita a acção de Trump em relação às sanções e constitui "um algemar extraordinário de um Congresso de maioria republicana a um Presidente apenas há seis meses no cargo", diz o New York Times.
Mudando radicalmente de assunto: Steven Spielberg apresentou primeiras imagens do seu novo filme. Chama-se Ready Player One, é uma história de viagem no tempo e tem estreia anunciada para Março de 2018.
E ainda o futebol, para lhe dizer que o FC Porto ganhou o primeiro troféu da época. Com dois golos, uma expulsão e um corte ... em cima da linha de golo, parece que o ensaio foi bem sucedido.
Notícias do dia
Começo pela nossa manchete, onde a Rosa Soares explica que o custo das contas da CGD disparou com gestão de Paulo Macedo. Em síntese, a notícia é esta: uma parte dos clientes reformados passa a pagar comissão na conta onde recebem a pensão; os novos preços chegam a 1 de Setembro; banco público está a contactar um milhão de clientes. Para perceber melhor, basta entrar por aqui. Ou por este link, para saber quem está isento e quem vai passar a pagar.
Agora entro pela polémica maior destes dias: a dos tabus oficiais sobre a tragédia de Pedrógão Grande. Eles não começaram agora, mas acentuaram-se depois de, no sábado, o Expresso ter explicado que a lista oficial dos mortos de Pedrógão está em segredo de Justiça. Ou que a lista não inclui as mortes indirectas - incluindo a de uma mulher que foi atropelada a fugir do fogo. Hoje, o jornal i cita uma mulher que se pôs a fazer a sua própria investigação, garantindo que já chegou a 73 vítimas. Sim, 73. Não oficiais, não confirmados.
Por aqui, no PÚBLICO, continuaremos a investigar. E a fazer as nossas perguntas. No último mês, aliás, o PÚBLICO dirigiu dezenas de perguntas a organismos oficiais para procurar saber o que falhou na tragédia de Pedrógão Grande. Praticamente todas ficaram sem resposta. Hoje decidimos publicar essas perguntas, para que também o leitor as conheça. Para juntar à carta de uma mãe que perdeu o filho em Pedrógão Grande, que aqui publicámos ontem. E a esta notícia:"revoltados", os familiares de vítimas criam associação, admitindo uma acção contra o Estado.
Entretanto, e no terreno, é o vento que dificulta o combate aos incêndios em Gavião e na Sertã.
No campo político, ontem foi dia de Chão da Lagoa. E diz o Márcio Berenguer que, no centro do laranjal, Passos é um homem feliz. E contra Costa, até adjectiva: "Caramba!".
Mas, mais à noite, Passos não escapou de uma crítica interna. Veio de Marques Mendes, que apontou a Ventura, o candidato que não morre de amores por quem não é de cá (e cuja fama já chegou ao país vizinho).
Para ele, fica um dado adicional (que hoje será apresentado pelo SEF): a população estrangeira voltou a aumentar após seis anos em queda.
Já para Costa, veio um recado do canto esquerdo: Catarina Martins quer medidas para que o crescimento “chegue a todas as pessoas”.
E veio ainda um aviso do sector financeiro: "Os bancos não podem pagar litigância da resolução do BES", diz o presidente da Associação Portuguesa de Banca ao Negócios e Antena 1.
Começo pela nossa manchete, onde a Rosa Soares explica que o custo das contas da CGD disparou com gestão de Paulo Macedo. Em síntese, a notícia é esta: uma parte dos clientes reformados passa a pagar comissão na conta onde recebem a pensão; os novos preços chegam a 1 de Setembro; banco público está a contactar um milhão de clientes. Para perceber melhor, basta entrar por aqui. Ou por este link, para saber quem está isento e quem vai passar a pagar.
Agora entro pela polémica maior destes dias: a dos tabus oficiais sobre a tragédia de Pedrógão Grande. Eles não começaram agora, mas acentuaram-se depois de, no sábado, o Expresso ter explicado que a lista oficial dos mortos de Pedrógão está em segredo de Justiça. Ou que a lista não inclui as mortes indirectas - incluindo a de uma mulher que foi atropelada a fugir do fogo. Hoje, o jornal i cita uma mulher que se pôs a fazer a sua própria investigação, garantindo que já chegou a 73 vítimas. Sim, 73. Não oficiais, não confirmados.
Por aqui, no PÚBLICO, continuaremos a investigar. E a fazer as nossas perguntas. No último mês, aliás, o PÚBLICO dirigiu dezenas de perguntas a organismos oficiais para procurar saber o que falhou na tragédia de Pedrógão Grande. Praticamente todas ficaram sem resposta. Hoje decidimos publicar essas perguntas, para que também o leitor as conheça. Para juntar à carta de uma mãe que perdeu o filho em Pedrógão Grande, que aqui publicámos ontem. E a esta notícia:"revoltados", os familiares de vítimas criam associação, admitindo uma acção contra o Estado.
Entretanto, e no terreno, é o vento que dificulta o combate aos incêndios em Gavião e na Sertã.
No campo político, ontem foi dia de Chão da Lagoa. E diz o Márcio Berenguer que, no centro do laranjal, Passos é um homem feliz. E contra Costa, até adjectiva: "Caramba!".
Mas, mais à noite, Passos não escapou de uma crítica interna. Veio de Marques Mendes, que apontou a Ventura, o candidato que não morre de amores por quem não é de cá (e cuja fama já chegou ao país vizinho).
Para ele, fica um dado adicional (que hoje será apresentado pelo SEF): a população estrangeira voltou a aumentar após seis anos em queda.
Já para Costa, veio um recado do canto esquerdo: Catarina Martins quer medidas para que o crescimento “chegue a todas as pessoas”.
E veio ainda um aviso do sector financeiro: "Os bancos não podem pagar litigância da resolução do BES", diz o presidente da Associação Portuguesa de Banca ao Negócios e Antena 1.
Textos onde parar
1. O futuro da Venezuela decide-se esta semana — e Maduro cantou Imagine. O Presidente não cede — no dia da eleição da constituinte, vai pôr 230 mil soldados nas ruas. A oposição não cede — marcou para quarta e quinta-feira nova greve geral. Surgem apelos a que sejam dados passos atrás, para evitar um banho de sangue na Venezuela. Será ainda possível? - pergunta a Lucinda Canelas.
2. O vendedor implacável que conseguiu um emprego na Casa Branca. Anthony Scaramucci chega a Washington para relançar a estratégia de comunicação de Trump. Não leva experiência, apenas a pele que lhe nasceu em Nova Iorque e que é tão dura como a do novo patrão. O seu primeiro teste é esta segunda-feira, dia de Kushner testemunhar no Senado. Damian Paletta e Renae Merletraçam-lhe o perfil, num exclusivo do Washington Post para o PÚBLICO.
3. Nos Açores, à procura de homens que são máquinas do tempo. Começou no século XIX e só terminou mais de cem anos depois. O último cachalote foi caçado nas águas dos Açores há 30 anos. Ao longo de dois anos, um realizador açoriano e um investigador lisboeta viajaram por todo o arquipélago para ouvir e gravar as histórias dos baleeiros que ainda restam. O Frederico Batista foi com eles para escrever esta bonita reportagem, que fez a capa do P2 de domingo, a que juntou este belíssimo trabalho multimédia.
4. Mais um Mundial pós-Phelps - e quem chega ao trono? A natação pura na 17.ª edição do Campeonato do Mundo arrancou neste domingo em Budapeste. Outra vez sem o super-campeão, há algumas jovens estrelas prontas a assumir o protagonismo: Peaty, Chad le Clos, Schooling, Sjöström, Ledecky ou Hosszu. Masalgum deles chegará ao lugar do americano? O David Andrade lança-se nas apostas.
1. O futuro da Venezuela decide-se esta semana — e Maduro cantou Imagine. O Presidente não cede — no dia da eleição da constituinte, vai pôr 230 mil soldados nas ruas. A oposição não cede — marcou para quarta e quinta-feira nova greve geral. Surgem apelos a que sejam dados passos atrás, para evitar um banho de sangue na Venezuela. Será ainda possível? - pergunta a Lucinda Canelas.
2. O vendedor implacável que conseguiu um emprego na Casa Branca. Anthony Scaramucci chega a Washington para relançar a estratégia de comunicação de Trump. Não leva experiência, apenas a pele que lhe nasceu em Nova Iorque e que é tão dura como a do novo patrão. O seu primeiro teste é esta segunda-feira, dia de Kushner testemunhar no Senado. Damian Paletta e Renae Merletraçam-lhe o perfil, num exclusivo do Washington Post para o PÚBLICO.
3. Nos Açores, à procura de homens que são máquinas do tempo. Começou no século XIX e só terminou mais de cem anos depois. O último cachalote foi caçado nas águas dos Açores há 30 anos. Ao longo de dois anos, um realizador açoriano e um investigador lisboeta viajaram por todo o arquipélago para ouvir e gravar as histórias dos baleeiros que ainda restam. O Frederico Batista foi com eles para escrever esta bonita reportagem, que fez a capa do P2 de domingo, a que juntou este belíssimo trabalho multimédia.
4. Mais um Mundial pós-Phelps - e quem chega ao trono? A natação pura na 17.ª edição do Campeonato do Mundo arrancou neste domingo em Budapeste. Outra vez sem o super-campeão, há algumas jovens estrelas prontas a assumir o protagonismo: Peaty, Chad le Clos, Schooling, Sjöström, Ledecky ou Hosszu. Masalgum deles chegará ao lugar do americano? O David Andrade lança-se nas apostas.
Agenda do dia
- O ministro da Defesa estará em Pedrógão Grande, nas cerimónias do feriado municipal, em que deverão ser lembradas as vítimas dos incêndios;
- O Ministério da Saúde deve reunir-se com os enfermeiros especialistas, para discutir as reivindicações que levaram a um protesto nos blocos de parto;
- Os países membros da OPEP juntam-se em São Petersburgo para analisarem o actual plano de corte da produção;
- O FMI actualizou as suas previsões para o crescimento mundial, com boas notícias para as economias da Zona Euro, em particular Espanha e Itália, e más notícias para o Reino Unido e os Estados Unidos. Na Europa, saem em complemento os dados da produção industrial, confirmando (ou não) a tendência positiva.
Só para acabar...
proponho-lhe um salto ao Algarve, com a Sandra Silva Costa, do Fugas, a servir-nos de guia para um sítio afastado (na medida certa) da confusão da praia. "Não são mais do que seis, sete quilómetros. Queremos sol e mar? Menos de dez minutos por uma estrada tranquila e aqui estamos nós". Um pneu furado, ameixas vermelhas e uma piscina só para nós. É um sonho não é?
Para os mais saudosistas, não tanto como isto: estas são imagens inéditas do Algarve nos anos 60 e 70 - e dão uma vontade enorme de mergulhar na viagem no tempo que nos propôs o Frederico no P2 ou naquela que nos vai propor Steven Spielberg. Ready player one?
Se estiver em trabalho, desejo-lhe um bom reencontro com a realidade (produtivo, de sorriso rasgado), se já estiver de férias só lhe posso desejar um excelente e merecido descanso. Num caso ou no outro, a nossa companhia estará sempre à distância de um clique. Eu despeço-me por aqui, com um até já!
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