quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Opinião: Alimentação dos Bombeiros, Quem Falhou?

Ponto de ordem:
  • Os bombeiros tem sido mal alimentados nos teatros de operações dos incêndios florestais;
  • Foi aberto, e muito bem, um inquérito a esta situação.
Facto:
  • Um bombeiro consome em média, durante 24h de trabalho num incêndio florestal, aproximadamente 5000 calorias (em situação normal, o valor é de cerca de 2000).
Realidade:
  • A alimentação que fornecem a um bombeiro que se encontra num TO resume-se a arroz, massa, frango, salsichas e pouco mais. Manifestamente insuficiente;
  • Regra geral, as refeições servidas aos não cumprem com as recomendações gerais para alimentação de bombeiros emanadas pela Direção geral de Saúde (DGS).
Questões:
  • Porque é que isto acontece?
  • Para onde é que são canalizadas as verbas que a ANPC atribui para as refeições?
  • E chegam ao destinatário?
  • E será que apontar o dedo à ANPC não será incorrecto e/ou injusto?
  • Quem tira dividendos em poupar algum dinheiro ao elaborar tão pobres refeições?
Correcto:
  • Que as conclusões do inquérito aberto a esta situação seja explicito e aponte os responsáveis;
  • Que a ANPC, como entidade pagadora, atribua de forma rigorosa, exigente e assertiva respostas às perguntas anteriores, suprimindo posteriormente os problemas existentes;
Conclusão:
  • Se em outras temáticas me parece que a ANPC não tem feito um trabalho exemplar, nesta questão, creio que esta entidade cumpre na integra com a “sua parte”, ou seja, efectuar o pagamento das verbas mediante o número de operacionais (bombeiros e não só…) presentes em cada TO.
Para reflectir:
  • Não serão as entidades recebedoras das verbas e a quem cabe a confecção das refeições, responsáveis pelo sucedido?
  • E que são essas entidades?
  • O planeamento existe? Caso seja necessário em determinado território, esta previsto de que forma, como e onde se vai alimentar os bombeiros?
Luís Gaspar

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