Ponto de ordem:
- Os bombeiros tem sido mal alimentados nos teatros de operações dos incêndios florestais;
- Foi aberto, e muito bem, um inquérito a esta situação.
Facto:
- Um bombeiro consome em média, durante 24h de trabalho num incêndio florestal, aproximadamente 5000 calorias (em situação normal, o valor é de cerca de 2000).
Realidade:
- A alimentação que fornecem a um bombeiro que se encontra num TO resume-se a arroz, massa, frango, salsichas e pouco mais. Manifestamente insuficiente;
- Regra geral, as refeições servidas aos não cumprem com as recomendações gerais para alimentação de bombeiros emanadas pela Direção geral de Saúde (DGS).
Questões:
- Porque é que isto acontece?
- Para onde é que são canalizadas as verbas que a ANPC atribui para as refeições?
- E chegam ao destinatário?
- E será que apontar o dedo à ANPC não será incorrecto e/ou injusto?
- Quem tira dividendos em poupar algum dinheiro ao elaborar tão pobres refeições?
Correcto:
- Que as conclusões do inquérito aberto a esta situação seja explicito e aponte os responsáveis;
- Que a ANPC, como entidade pagadora, atribua de forma rigorosa, exigente e assertiva respostas às perguntas anteriores, suprimindo posteriormente os problemas existentes;
Conclusão:
- Se em outras temáticas me parece que a ANPC não tem feito um trabalho exemplar, nesta questão, creio que esta entidade cumpre na integra com a “sua parte”, ou seja, efectuar o pagamento das verbas mediante o número de operacionais (bombeiros e não só…) presentes em cada TO.
Para reflectir:
- Não serão as entidades recebedoras das verbas e a quem cabe a confecção das refeições, responsáveis pelo sucedido?
- E que são essas entidades?
- O planeamento existe? Caso seja necessário em determinado território, esta previsto de que forma, como e onde se vai alimentar os bombeiros?
Luís Gaspar
Nenhum comentário:
Postar um comentário