O ex-primeiro-ministro José Sócrates terá recebido “luvas” de oito milhões de euros por ter travado, em 2010, a venda da participação da PT na Vivo, através do uso da “golden share”. O pagamento terá sido feito pelo Grupo Espírito Santo, escreve o Correio da Manhã.
O Grupo Espírito Santo terá pago oito milhões de euros a José Sócrates por este ter decidido, enquanto primeiro-ministro, que o Estado travaria a venda da participação da PT na brasileira Vivo, através do uso da "golden share" numa assembleia-geral da empresa, em Junho de 2010, escreve hoje o Correio da Manhã. Esses oito milhões são uma parte do total de 29 milhões de euros que Sócrates terá recebido do GES por ter beneficiado o grupo nos negócios da PT.
De acordo com o Correio da Manhã, José Sócrates foi confrontado com este pagamento no último interrogatório da Operação Marquês, em Março, e o seu conteúdo será incluído na acusação do Ministério Público. O ex-primeiro-ministro negou todas as acusações e terá dito aos investigadores que o uso da "golden share" teve como objectivo a manutenção da PT no Brasil, desconhecendo a participação na Oi.
Ricardo Salgado teria interesse na compra de uma participação na Oi por parte da PT. A PT fazia elevadas aquisições de dívida do grupo Espírito Santo.
Ainda segundo o CM, Sócrates terá recebido os oito milhões de euros através de um negócio simulado de um terreno em Angola, no Kanhangulo, em que participaram empresas de Hélder Bataglia e do Grupo Lena.
Fonte: Jornal de Negócios
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