Pedro Durães |
Correio da Manhã, Diário de Notícias, Jornal de Notícias e Público, os quatro diários generalistas auditados pela APCT, venderam em média menos 16.951 exemplares por dia ao longo dos primeiros oito meses deste ano. Juntos, os quatro títulos venderam uma média de 163.053 exemplares por dia, valor que traduz uma quebra de 9,4% quando comparado com os 180.004 vendidos no período homólogo em 2016. Tal como nos dados de fecho de semestre, no balanço do período de Janeiro a Agosto nenhum dos títulos de informação geral diária e semanal, incluindo ainda o semanário Expresso e as newsmagazines Sábado e Visão, escapou às quebras na circulação impressa paga. Já no digital, os resultados são positivos para a generalidade dos títulos uma vez que todos, à excepção do Correio da Manhã, registam crescimentos na circulação digital paga. Contudo, o balanço final é pouco animador para os grupos de media nacionais, com o crescimento no digital a não ser capaz de compensar as quebras no papel, sendo a única excepção o Público, que volta uma vez mais a surgir como o único entre todos os títulos de informação geral a encerrar os primeiros oito meses do ano com saldo positivo já que o diário da Sonaecom cresce 4,67% na circulação total paga.
O Correio da Manhã continua a liderar destacado com uma circulação impressa paga de 88.670 exemplares, número que representa no entanto a maior quebra em volume já que entre Janeiro e Agosto deste ano o diário da Cofina vendeu em média menos 10.439 exemplares por dia (-10,5%) comparativamente à média de 99.109 exemplares diários vendidos em igual período de 2016. Já a maior quebra em termos percentuais pertenceu ao Diário de Notícias uma vez que o título do Global Media Group viu a sua circulação impressa paga cair na ordem dos 16,2%, de 12.139 exemplares nos primeiros oito meses de 2016 para 10.168 exemplares entre Janeiro e Agosto deste ano. Do mesmo grupo, o Jornal de Notícias continua a ser o segundo diário generalista mais vendido mas desceu 8,4%, de 50.417 exemplares para 46.177 exemplares. O terceiro mais vendido continua a ser o Público, que regista a quebra menos acentuada ao descer de 18.339 exemplares para 18.038 exemplares, uma descida de apenas 1,6%.
Estendendo a análise ao Expresso, o único jornal semanário de informação geral com números auditados pela Associação Portuguesa para o Controle de Tiragem e Circulação (APCT), a tendência de quebra não dá tréguas. O semanário da Impresa registou entre Janeiro e Agosto deste ano vendas em papel na casa dos 68.052 exemplares, uma quebra de 7.079 exemplares (-9,4%) face ao período homólogo, altura em que contava com vendas na ordem dos 75.131 exemplares por edição. Nas newsmagazines mantém-se a liderança da Visão, com 57.810 exemplares (-7,44%), enquanto a Sábado registou 41.168 (-7,12%).
Ao nível da circulação digital paga, o Expresso lidera destacado com 22.674, um crescimento de 6,48% comparativamente aos primeiros oito meses de 2016. Na segunda posição surge o Público, que é líder no digital entre os diários, com uma circulação digital paga de 13.985, uma subida de 14,12%. Seguem-se o JN com 5.318 (+33,92%), o DN com 3.408 (+45,64%) e o Correio da Manhã, que com 1.067 (-5,16%) é o único título a sofrer quebras também no digital. Entre as newsmagazines, a Visão lidera com uma circulação digital paga de 6.457 (+9,18%), seguindo-se a Sábado com 1.747 (+23,55%).
Feito o balanço, o Expresso mantém a posição jornal de informação geral com maior circulação paga total com 90.726 exemplares, número que, no entanto, representa uma quebra de 5,91% face ao período de Janeiro a Agosto de 2016. Seguem-se o Correio da Manhã com 89.737 (-10,47%), o JN com 51.495 (-5,32%), o Público com 32.023 (+4,67%) e o DN com 13.576 (-6,24%).
Fonte: Meioseplucidade
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