Gestos simples que salvam vidas! Seja o leitor também um salvar de vidas. |
Naturalmente doamos sangue porque alguém dele precisa. Pela facilidade e segurança com a qual pode ser retirado, associado ao enorme beneficio para quem dele necessita, doar sangue pode ser considerado um gesto simples de pessoas dispostas a ajudar o próximo, contribuir para a cura de enfermos.
Quando
doado para aquele que não conhecemos pode ser considerado um acto de
profundo humanismo e respeito ao próximo.
Um
maior conhecimento dos riscos das transfusões, uma nova consciência
dos profissionais dos serviços de sangue associados à pressão
regulamentar dos órgãos fiscalizadores, tem tornado a doação um
processo seguro, sem riscos para o doador, e essencial para garantir
a qualidade do processo, desde a colheita até a transfusão.
O
dador de sangue deverá ser voluntário, estar com boa saúde,
alimentado, descansado. Deverá ser maior, isto é, ter mais de 18
anos e ter peso superior a 50 kg. Deverá ser respeitado um intervalo
desde a última doação de 4 meses para a mulher e 3 meses para o
homem. Em alguns países o período de intervalo é mais reduzido.
Uma
triagem clínica será efectuada no Posto Fixo da ADASCA (local onde
se efectuam 6 a 8 sessões de colheitas por
mês) por um
médico que o examinará, medindo a pressão arterial, e procurando
sinais de doenças transmissíveis. Uma anamnese dirigida é feita
com o objectivo de detectar o uso de medicamentos, infecções virais
recentes, vacinações, gravidez, alcoolismo, que podem ser causas
impeditivas temporárias.
Grande
importância é dada a história sexual, uso de tatuagens e drogas na
tentativa de se afastar os indivíduos do grupo de risco para a AIDS,
Hepatite e outras doenças transmissíveis. Pacientes de grupos de
risco, que tiveram hepatite, malária ou portadores de Doenças de
Chagas são considerados inaptos temporariamente para a doação.
Toda ênfase é na protecção ao paciente.
Ao
doador procura-se ser grato, reconhecer o seu acto de altruísmo e
oferecer conforto. O ambiente é claro, silencioso, agradável. As
pessoas são simpáticas e eficientes. O acto de doar é simples e
dura mais ou menos de 30 minutos. Algum desconforto pode ser causado
pela punção da agulha e alguns dadores podem sentir-se
desconfortáveis pela ansiedade. Todo o material utilizado é
descartável e não poderia ser hoje de outra forma: bolsas plásticas
estéreis em sistema fechado e inviolável até o momento do uso.
Nenhuma doença transmissível poderia ser transmitida ao dador uma
vez que nada é nele injectado.
Aliás,
quem conhece a sede e Posto Fixo da ADASCA sabe das condições que
são dispensadas, mais é impossível… porque
existe limites, para não falar em condiconalismos.
A
doação portanto é segura e confiável. Após a doação o dador
receberá um lanche e será informado sobre como vai receber os
resultados dos exames feitos ao seu sangue.
É
importante desmistificar a ideia de que doar "purifica" o
sangue, engorda ou emagrece, atrapalha o desempenho sexual e
principalmente torna o indivíduo "habituado" obrigando-o a
doar sempre.
Com
a evolução das técnicas, existe hoje nos centros especializados um
tipo diferente de dador que torna-se mais frequente e provavelmente
será maioria dentro de alguns anos: O "Doador de Plaquetas".
Equipamentos especiais permitem que através de uma técnica
conhecida como aférese, separemos apenas um componente do sangue do
doador, devolvendo-lhe o restante.
Extremamente
útil para colheita de plasma, plaquetas e leucócitos exigem maior
dedicação do dador ao tempo em que permite um melhor
aproveitamento.
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Doar
sangue é simples!
As
sessões
de colheitas de sangue para
o mês de Novembro
vão decorrer nos
dias
15, 22 e 29 das 15 horas às 19:30 horas, ainda
nos dias
18
e 25
das
9 horas às 13 horas,
no
Posto Fixo localizado no Mercado Municipal de Santiago,
1º. Piso em Aveiro, Rua
de Ovar, Coordenadas
GPS: N 40.62659 - W -8.65133.
Mapa
para 2018 pode ser consultado no Site: www.adasca.pt
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