Paula Brito e Costa foi constituída arguida no âmbito do processo que envolve a Raríssimas. Sede em Lisboa, Casa dos Marcos e residência da ex-presidente foram alvo de buscas. A PJ esteve também num gabinete de contabilidade e no Ministério da Saúde
A ex-presidente da Raríssimas – Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras, Paula Brito e Costa, foi constituída arguida na sequência do caso que envolve uma eventual gestão danosa daquela instituição de solidariedade social, apurou o Expresso junto de fonte judicial.
Esta manhã, a Polícia Judiciária efetuou buscas na Casa dos Marcos, na Moita, na sede da associação Raríssimas, em Lisboa, e na residência de Paula Brito e Costa. A operação estendeu-se ainda ao gabinete de ex-secretário de Estado de Saúde, Manuel Delgado e a um gabinete de contabilidade que alegadamente colaborava com a Raríssimas.
As buscas da PJ estão a ser dirigidas pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, com a colaboração desta força de segurança. Paula Brito e Costa é suspeita de gestão danosa, recebimento indevido de vantagem, peculato e falsificação de documento. O Expresso sabe que, até ao momento, não existem mais arguidos.
Uma investigação da TVI mostrou documentos que colocam em causa a gestão da instituição de solidariedade social, nomeadamente de Paula Brito da Costa, que alegadamente terá usado o dinheiro para diversos gastos pessoais.
O caso provocou a demissão do secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, que em 2013 e 2014 foi consultor da Raríssimas, com um vencimento de três mil euros por mês, tendo recebido um total de 63 mil euros.
Fonte: expresso
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