quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

De pequenino aprende-se a ser solidário

Crianças e jovens tornam mais feliz o Natal das famílias carenciadas

Um gesto da comunidade a favor dos que mais necessitam e que simboliza um conforto especial nesta época natalícia. 59 famílias carenciadas receberam cabazes com donativos alimentares no âmbito de duas campanhas solidárias.

No âmbito do programa “A Escola vai ao Pai Natal”, promovido pela Câmara Municipal de Estarreja, a campanha de recolha de bens alimentares realizou-se durante o mês de dezembro nas escolas e IPSS do concelho, tendo sido uma vez mais lançado o apelo aos alunos para que contribuíssem com géneros alimentícios para entregar a quem vive maiores dificuldades.

Levar “os que mais têm a ajudar os que mais precisam” é o espírito desta ação que contou igualmente com o apoio da empresa Sibina. A Vereadora do Pelouro de Ação Social, Isabel Simões Pinto, sublinhou “o contributo da comunidade incutindo estes princípios importantes de solidariedade nas crianças”, numa “dinâmica importante para o nosso desenvolvimento social”.

Com os alimentos recolhidos nas escolas foi possível criar 36 cabazes que foram entregues ontem, dia 2o de dezembro, no Ciclo Criativo, a 36 famílias garantindo apoio a um total de 86 pessoas. Para a sinalização dos agregados familiares, a autarquia contou com a colaboração das técnicas de atendimento e acompanhamento social que atuam no terreno.

Rotary Kids apoiam crianças acompanhadas pela CPCJ

Esta manhã, na sede do Rotary Clube de Estarreja (antiga Escola Conde Ferreira), o Rotary Kids ofereceu 23 cabazes a famílias com processos de promoção e proteção instaurados na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ). Isabel Simões Pinto também esteve presente na sessão enquanto presidente da CPCJ de Estarreja e enalteceu a iniciativa que“fomenta o espírito solidário destes jovens, que é muito importante incutir na nossa sociedade”.

Para a CPCJ é fundamental “o envolvimento de toda a comunidade e das instituições de primeira linha com competência em matéria de infância e juventude”, para que sejam cada vez menos os casos em que é necessária uma intervenção da CPCJ. Isabel Simões Pinto considera que “as pessoas estão mais sensibilizadas para a necessidade de proteção e promoção dos direitos da criança”.

Neste momento, a CPCJ tem cerca de 60 processos ativos, sendo o absentismo escolar uma das problemáticas mais prevalentes a motivar intervenção, mas dados mais concretos serão dados a conhecer no início do novo ano no relatório anual da CPCJ. O documento será crucial para a definição das estratégias de intervenção ao nível da Comissão Alargada da CPCJ, após a reflexão das “problemáticas que mais nos chegam e, em conjunto, com a comissão alargada, que tem um papel fundamental nesta divulgação do papel da comissão e da necessidade de ativação das instituições que estão implantadas na comunidade com competência em matéria de infância e juventude”.
  

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