A auto-escada dos Bombeiros Sapadores de Coimbra não foi utilizada para combater o incêndio numa varanda no 11.º andar de um edifício denominado como uma das “Torres” da Solum, em Coimbra, porque só tem capacidade para aceder até 30 metros de altura e o apartamento em causa terá mais que aquela altura.
De acordo com o comandante Paulo Palrilha, o que se passou ontem, no combate ao incêndio na Solum foi uma «situação pontual». Isto é, na perspectiva do responsável pelo comando da Companhia de Bombeiros Sapadores, a auto-escada disponível é suficiente «para 99% das situações que possam ocorrer na cidade, porque Coimbra não tem muitos prédios com mais de 10 andares».
Aliás, a ideia do comandante é que a maior parte das corporações do país não estará equipada com auto-escadas com capacidade superior a 30 metros, até porque, ressalvou, é um meio “bastante caro”, que pode ir além dos 500 mil euros. Questionado se está na perspectiva da companhia profissional adquirir uma auto-escada de maior dimensão, , Paulo Palrilha referiu que tal “ainda não foi devidamente equacionado”.
Ontem, apesar de terem deslocado para o local uma auto-escada, os bombeiros, munidos de equipamento de protecção individual (máscaras), acederam ao edifício através das escadas e imobilizaram o elevador por precaução. Um “aparelho eléctrico”, que os bombeiros afirmam desconhecer o tipo, esteve na origem do fogo, que consumiu o aparelho e causou estragos na varanda.
O alerta terá sido dado por uma mulher que estaria a confeccionar comida na cozinha do apartamento e que ao aperceber-se do cheiro a fumo foi verificar a sua proveniência.
Segundo os bombeiros, o fumo que, entretanto, se formou causou danos no apartamento e não foi necessário recorrer à evacuação do edifício.
No local compareceram os Bombeiros de Coimbra (Sapadores e Voluntários) com um total de 14 elementos e quatro viaturas. A PSP tomou conta da ocorrência.
Fonte: diariodecoimbr
Idem BPS
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