sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Os dadores associados da ADASCA estão de parabéns!

Os dadores associados da ADASCA estão de parabéns!

No pretérito dia 7 do corrente a ADASCA completa 11 anos que foi oficialmente constituída em escritura pública em Sede de Notariado.
11 Anos de muitas incompreensões, dissabores, desilusões, sofrimento, ameaças, privações pessoais e familiares, pelo menos pela parte que me toca. Apetece-me dar um GRITO DE REVOLTA.
Nem tudo o que parece corresponde ao que vemos.
A cidade de Aveiro é complicada, tenho sérias dúvidas em acreditar se é merecedora em ter no seu meio uma associação de dadores de sangue com a dimensão da ADASCA!
Pela forma como nos tem tratado... creio que não. O distanciamento, a indiferença, a falta de apoios de diversa ordem da parte de quem nos devia apoiar, os ataques de baixo nível moral, etc. etc., deixa muito a desejar. Deambulam por ai mais velhos do Restelo a cada esquina do que os motivados em ajudar. A história a seu tempo ditará os factos vividos, alguns além de inacreditáveis, são mesmo arrepiantes.
Os tais indivíduos apesar de nada terem feito em prol da dádiva de sangue, e por sua vez pelos dadores, ainda se servem deles para vaidades pessoais. Deixou de haver respeito, e falta de vergonha, é um vale de tudo para sair num jornal qualquer nem que seja cá do burgo.
No sábado próximo vai decorrer uma singela cerimónia em simultâneo com uma sessão de colheitas de sangue na nossa Sede, alusiva aos 11 anos de idade. Esta é a nossa missão (não digo nobre missão porque a vaidade não se movimenta nesta instituição, não somos jet set, nem donos disto tudo, não somos graxistas).
Também vai fazer no dia 18 do corrente um ano que fui vítima de um enfarte, a 7 de Março fui operado ao coração.
Fiquei a conhecer os ditos amigos com estes dois murros no estômago. Porquê tanto fingimento, hipocrisias, palmadinhas nas costas, louvores ocos? Sejamos genuínos, iguais a nós próprios, para que um dia a consciência não nos incomode.
Por fim, o que mais me magoa é os dadores não distinguirem quem está do seu lado, quem tem dado a cara na defesa dos seus direitos há anos, sendo para eles tudo igual, quando na verdade não é tudo farinha do mesmo saco.
Será que gostam de ser continuar a ser enganados?


J. Carlos


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