quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Um foguetão. Um stand by na Gulbenkian. E outras notícias e leituras


P
 
 
Enquanto Dormia
 
David Dinis, Director
 
Bom dia!
O foguetão da SpaceX partiu da Terra. O teste de lançamento foi um sucesso - e foi celebrado de forma entusiástica, com palmas, a música de David Bowie, algum humor e suspense. Faltou apenas saber se o carro estava no rumo certo para Marte, como relata a Andrea Cunha Freitas. A verdade é que esta terça-feira mudou tudo.
Depois da queda, foi a volatilidade nos mercados. O Dow Jones fechou ontem a valorizar 2,33%, deixando um certo alívio entre os investidores. Mas o rumo para o futuro ainda está por definir, avisa o Sérgio Aníbal (que já viu muitos filmes destes).
Trump quer imitar o desfile da Bastilha. Inspirado pelo que viu em Paris, o Presidente mandou o Pentágono preparar um mega-desfile militar em Washington, conta hoje o Washington Post.
O Reino Unido pode ser excluído do mercado único em 2019. Um documento revelado ontem mostra que os 27 Estados-membros querem ter um “mecanismo” que lhes permita evitar disputas longas e penosas no Tribunal Europeu de Justiça assim que o período de transição começar, avança o Guardian.  
A Macedónia aceitou mudar de nome, para terminar um conflito com a Grécia. A solução, admitiu o primeiro-ministro do país, passa por "um modificador geográfico".
Os criadores de A Guerra dos Tronos vão produzir os novos Star Wars. Mas a nova série de filmes será independente dos episódios principais da série Skywalker, com fim previsto para 2019.

O que marca o dia

A Gulbenkian precisa de 'ok' Governo para vender a Partex. A lei quadro das fundações obriga a Gulbenkian a comunicar a venda ao Executivo e a aguardar luz verde para concretizar um negócio - que o Governo diz ainda desconhecer. A Lurdes Ferreira conta-lhe, com os detalhes.
A EDP já está pronta a mudar de marcas. Forçada pelo regulador a mudar os nomes da EDP Serviço Universal e EDP Distribuição, a empresa já registou quatro nomes possíveis.
Na Autoeuropa já se pede a demissão da comissão de trabalhadores. Para já, através de um abaixo-assinado, revela o DN.
Rui Rio quer uma renovação e novos quadros no seu PSD. Mas o líder eleito manterá absoluto silêncio até ao dia em que Passos sair (ele que ontem recebeu um elogio de Marcelo). 
O PCP fez finca-pé na lei laboral. "Isto já não vai lá passo a passo", avisa o líder parlamentar João Oliveira, numa entrevista ao PÚBLICO.
A esquerda está contra o grupo que vai rever a lei de bases do SNS. Um grupo de personalidades pede ao ministro Campos Fernandes que risque alguns nomes que designou.
Os privados querem preços da ADSE com actualização automáticaE sugerem que a inflação ou a subida de salários possam servir de critério. Também esta manhã, o JN acrescenta um detalhe: os exames na ADSE vão precisar de autorização.
O PS também vai ter um projecto sobre eutanásia. Mas os seus deputados serão livres de votar contra o projecto.
Os autarcas querem falar com António Costa. Para discutir o regime "inaceitável" da limpeza de matos.
Na Defesa, há duas nomeações a caminho: o ministro já escolheu os novos chefes militares, mas parece que o Presidente ainda não sabe quem são, diz o Observador.
A promoção de Sampaio da Nóvoa não foi bem recebida. Pelo menos dentro do Palácio das Necessidades, o cargo de embaixador na UNESCO pareceu um bocadinho demais. Mas o Governo não desistiu.

Boas leituras

Como António Lobo Antunes iniciou os mais novos no mistério da (sua) escrita. "Quando eu nasci a morte não existia e toda a gente estava viva". Podia ser o início de um romance, mas foi o modo como António Lobo Antunes começou a narrativa da sua relação com a leitura. "Tudo era magia. E eu perguntava-me: como é que eu mantenho esta magia para o resto da minha vida?", disse ele a um grupo de miúdos. A Isabel Lucas esteve lá e conta-nos tudo, cheia de magia também.
Falando de escritores, diga bem-vinda a Maria Ribeiro. A actriz e escritora brasileira integra com Gregorio Duvivier e Xico Sá o projecto Você é o Que Lê?, que quer tirar a literatura do pedestal. É um sucesso no Brasil e virá este ano para Portugal. Em boa hora, garante-nos a Isabel Coutinho.
Esta história, infelizmente, não é uma ficção: há meses que quatro milhões de pessoas vivem sob o espectro do dia da seca total, em que nada sairá das torneiras. A Cidade do Cabo pode tornar-se em breve a primeira metrópole a ficar sem água. Como? Porquê? O João Ruela Ribeiro explica.
E esta deixou ontem de ser ficção científica"Elon Musk podia ter-se dedicado a uma pacata vida de milionário tecnológico. Em vez disso, quer resolver alguns problemas da humanidade e, um dia, levá-la a habitar outro planeta.A história do homem que que quer ser marciano (e que pôs ontem um super foguetão no espaço), é contada assim pelo João Pedro Pereira - mas não é a única de um milionário com os olhos e sonhos no espaço.

A agenda de hoje

Hoje há Porto-Sporting, na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal - e a noite estará por conta do clássico. Mas antes disso há concertação social(sobre contratação colectiva), dados do desemprego (os do último trimestre de 2017) e previsões da Comissão Europeia (para este ano, pois claro).
Hoje vai ouvir falar de um relatório sobre toxicodependência, também de uma exposição que junta os ministros da Cultura de Portugal e Angola. E de uma conversa em Bruxelas sobre listas "transnacionais" ao Parlamento Europeu. Mas, lá por fora, o mais importante pode ser mesmo o anúncio do programa do novo Governo alemão (será desta?).
De resto, ainda não é hoje, mas já é tempo de fazer os planos: aqui estão mil e um programas para o Dia dos Namorados, porque todas as opções são válidas para celebrar o amor.  
Para já, é tempo de lhe desejar um dia feliz e produtivo...
... e de nos despedirmos do Francisco Louçã, que três anos depois nos disse que tinha chegado a hora de sair do "Tudo Menos Economia". Francisco, as portas estarão sempre abertas.
Até já, até amanhã, até sempre! 

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