David Dinis, Director
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Bom dia!
O foguetão da SpaceX partiu da Terra. O teste de lançamento foi um sucesso - e foi celebrado de forma entusiástica, com palmas, a música de David Bowie, algum humor e suspense. Faltou apenas saber se o carro estava no rumo certo para Marte, como relata a Andrea Cunha Freitas. A verdade é que esta terça-feira mudou tudo.
Depois da queda, foi a volatilidade nos mercados. O Dow Jones fechou ontem a valorizar 2,33%, deixando um certo alívio entre os investidores. Mas o rumo para o futuro ainda está por definir, avisa o Sérgio Aníbal (que já viu muitos filmes destes).
Trump quer imitar o desfile da Bastilha. Inspirado pelo que viu em Paris, o Presidente mandou o Pentágono preparar um mega-desfile militar em Washington, conta hoje o Washington Post.
O Reino Unido pode ser excluído do mercado único em 2019. Um documento revelado ontem mostra que os 27 Estados-membros querem ter um “mecanismo” que lhes permita evitar disputas longas e penosas no Tribunal Europeu de Justiça assim que o período de transição começar, avança o Guardian.
A Macedónia aceitou mudar de nome, para terminar um conflito com a Grécia. A solução, admitiu o primeiro-ministro do país, passa por "um modificador geográfico".
Os criadores de A Guerra dos Tronos vão produzir os novos Star Wars. Mas a nova série de filmes será independente dos episódios principais da série Skywalker, com fim previsto para 2019.
O que marca o dia
A Gulbenkian precisa de 'ok' Governo para vender a Partex. A lei quadro das fundações obriga a Gulbenkian a comunicar a venda ao Executivo e a aguardar luz verde para concretizar um negócio - que o Governo diz ainda desconhecer. A Lurdes Ferreira conta-lhe, com os detalhes.
A EDP já está pronta a mudar de marcas. Forçada pelo regulador a mudar os nomes da EDP Serviço Universal e EDP Distribuição, a empresa já registou quatro nomes possíveis.
Na Autoeuropa já se pede a demissão da comissão de trabalhadores. Para já, através de um abaixo-assinado, revela o DN.
Rui Rio quer uma renovação e novos quadros no seu PSD. Mas o líder eleito manterá absoluto silêncio até ao dia em que Passos sair (ele que ontem recebeu um elogio de Marcelo).
O PCP fez finca-pé na lei laboral. "Isto já não vai lá passo a passo", avisa o líder parlamentar João Oliveira, numa entrevista ao PÚBLICO.
A esquerda está contra o grupo que vai rever a lei de bases do SNS. Um grupo de personalidades pede ao ministro Campos Fernandes que risque alguns nomes que designou.
Os privados querem preços da ADSE com actualização automática. E sugerem que a inflação ou a subida de salários possam servir de critério. Também esta manhã, o JN acrescenta um detalhe: os exames na ADSE vão precisar de autorização.
O PS também vai ter um projecto sobre eutanásia. Mas os seus deputados serão livres de votar contra o projecto.
Os autarcas querem falar com António Costa. Para discutir o regime "inaceitável" da limpeza de matos.
Na Defesa, há duas nomeações a caminho: o ministro já escolheu os novos chefes militares, mas parece que o Presidente ainda não sabe quem são, diz o Observador.
A promoção de Sampaio da Nóvoa não foi bem recebida. Pelo menos dentro do Palácio das Necessidades, o cargo de embaixador na UNESCO pareceu um bocadinho demais. Mas o Governo não desistiu.
Boas leituras
Como António Lobo Antunes iniciou os mais novos no mistério da (sua) escrita. "Quando eu nasci a morte não existia e toda a gente estava viva". Podia ser o início de um romance, mas foi o modo como António Lobo Antunes começou a narrativa da sua relação com a leitura. "Tudo era magia. E eu perguntava-me: como é que eu mantenho esta magia para o resto da minha vida?", disse ele a um grupo de miúdos. A Isabel Lucas esteve lá e conta-nos tudo, cheia de magia também.
Falando de escritores, diga bem-vinda a Maria Ribeiro. A actriz e escritora brasileira integra com Gregorio Duvivier e Xico Sá o projecto Você é o Que Lê?, que quer tirar a literatura do pedestal. É um sucesso no Brasil e virá este ano para Portugal. Em boa hora, garante-nos a Isabel Coutinho.
Esta história, infelizmente, não é uma ficção: há meses que quatro milhões de pessoas vivem sob o espectro do dia da seca total, em que nada sairá das torneiras. A Cidade do Cabo pode tornar-se em breve a primeira metrópole a ficar sem água. Como? Porquê? O João Ruela Ribeiro explica.
E esta deixou ontem de ser ficção científica: "Elon Musk podia ter-se dedicado a uma pacata vida de milionário tecnológico. Em vez disso, quer resolver alguns problemas da humanidade e, um dia, levá-la a habitar outro planeta." A história do homem que que quer ser marciano (e que pôs ontem um super foguetão no espaço), é contada assim pelo João Pedro Pereira - mas não é a única de um milionário com os olhos e sonhos no espaço.
A agenda de hoje
Hoje há Porto-Sporting, na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal - e a noite estará por conta do clássico. Mas antes disso há concertação social(sobre contratação colectiva), dados do desemprego (os do último trimestre de 2017) e previsões da Comissão Europeia (para este ano, pois claro).
Hoje vai ouvir falar de um relatório sobre toxicodependência, também de uma exposição que junta os ministros da Cultura de Portugal e Angola. E de uma conversa em Bruxelas sobre listas "transnacionais" ao Parlamento Europeu. Mas, lá por fora, o mais importante pode ser mesmo o anúncio do programa do novo Governo alemão (será desta?).
De resto, ainda não é hoje, mas já é tempo de fazer os planos: aqui estão mil e um programas para o Dia dos Namorados, porque todas as opções são válidas para celebrar o amor.
Para já, é tempo de lhe desejar um dia feliz e produtivo...
... e de nos despedirmos do Francisco Louçã, que três anos depois nos disse que tinha chegado a hora de sair do "Tudo Menos Economia". Francisco, as portas estarão sempre abertas.
Até já, até amanhã, até sempre!
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