O Presidente da CIM Região de Coimbra, João Ataíde das Neves, assinou ontem em Santarém, na presença do Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, o contrato de financiamento para a constituição de um Gabinete Técnico Florestal Intermunicipal.
O reforço da articulação e do funcionamento integrado dos Gabinetes Técnicos Florestais Municipais na sua área de intervenção, é um dos objectivos do Gabinete Técnico Florestal Intermunicipal da CIM Região de Coimbra, constituído ao abrigo do Fundo Florestal Permanente.
O aumento de resiliência dos territórios, a divulgação das políticas florestais, disponibilização e difusão de informação técnica de âmbito florestal fazem parte da missão da nova estrutura da CIM Região de Coimbra a quem compete articular e compatibilizar os instrumentos de planeamento florestal de âmbito municipal, bem como promover a transposição homogénea dos Planos Regionais de Ordenamento Florestal para os Planos Diretores Municipais.
O Gabinete Técnico Intermunicipal da CIM Região de Coimbra assumirá o acompanhamento dos Planos de Defesa da Floresta Contra Incêndios, sendo, também, responsável pela identificação de unidades de planeamento e gestão das intervenções integradas de âmbito florestal à escala intermunicipal.
A produção e disponibilização de informação cartográfica e de âmbito florestal aos Gabinetes Técnicos Florestais é outra das atribuições.
A floresta é um recurso estratégico para a economia da Região de Coimbra, contemplado como tal na Estratégia de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente, e com um papel determinante que vai além da realidade económica, já que influencia a identidade cultural e assume papel relevante no combate à desertificação das zonas interiores do País e da Região.
De acordo com João Ataíde, a constituição do Gabinete Técnico Florestal Intermunicipal “é mais um passo para consolidar a gestão intermunicipal da floresta e minimizar os riscos que lhe estão associados. Como verificamos este verão os incêndios não estão confinados aos limites dos municípios pelo que urge uma gestão a outra escala”.
Relembramos que recentemente a CIM viu aprovada uma candidatura para a realização de fogo controlado nas áreas de maior risco de incêndio florestal.
A fileira florestal representa na região de Coimbra mais de 50 por cento das exportações sendo um dos sectores mais importantes da economia regional.
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