O MURPI vai protestar, quarta-feira, 23, contra a discriminação de que é alvo pelo presidente do Conselho Económico e Social (CES), que negou um lugar permanente à maior organização de reformados.
A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) considera que a decisão unilateral do ex-ministro do PS António Correia de Campos de atribuir um lugar permanente no Conselho Económico e Social (CES) à APRe, em representação dos reformados, pensionistas e aposentados é discriminatória. A organização divulgou, em comunicado, que uma delegação irá «expressar de viva voz esta sua posição» na próxima quarta-feira, dia 23, junto às instalações do CES.
O MURPI considera que a proposta que o presidente do CES levou à reunião de 31 de Janeiro é «baseada em pressupostos subjectivos e preconceituosos», e relembra que representa cerca de 140 associações de reformados, com mais de 70 mil associados.
Numa missiva enviada em Janeiro a Correia de Campos, a organização criticava a opção pela APRe, presidida pela ex-dirigente nacional do PS Maria do Rosário Gama, justificada numa suposta «modernidade», em detrimento da representatividade.
A confederação lembra ainda ser a «organização nacional de reformados mais antiga, que no presente ano comemora 40 anos da sua fundação, com maior número de associados».
Comemorações dos 40 anos na Amadora
O MURPI celebra o seu 40.º aniversário na Amadora, no concelho em que, a 27 de Maio de 1978, foi criada. No próximo domingo, realiza uma sessão comemorativa no Auditório Municipal, com início às 14h30.
A iniciativa, apresentada pelas actrizes Fernanda Lapa e Marina Albuquerque, tem previstos apontamentos culturais com grupos musicais de associações de reformados, pensionistas e idosos, e com o coro da Universidade Intergeracional de Benfica.
Fonte: abrilabril
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