segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Benfica de mão cheia

Encarnados venceram por 5-0
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O Benfica goleou ontem o Sporting por 5-0 e conquistou pela oitava vez a Supertaça de futebol, na estreia na época 2019/20, que podia ter tido um desfecho diferente, não fosse o desperdício dos ‘leões’ no primeiro tempo.

Na quarta vez em que os rivais lisboetas se encontraram na competição, o Sporting - que terminou reduzido a 10 jogadores, devido à expulsão de Doumbia, aos 89 minutos - foi perdulário e o excesso de erros cometidos ditou um resultado esmagador, construído com golos de Rafa (40), Pizzi (60 e 75), Grimaldo (64) e Chiquinho (90).
Os dois técnicos optaram por manter grande parte dos titulares da época passada em ambos os ‘onzes’ e lançar apenas um reforço em cada lado: o internacional português Luís Neto estreou-se no Sporting, num esquema de três centrais, enquanto o avançado espanhol Raúl de Tomás fez companhia no ataque ao suíço Seferovic, o melhor marcador do campeonato em 2018/19.
As duas equipas iniciavam a época com paradigmas bastante distintos, pois, se os ‘leões’ não conseguiram vencer nenhum dos jogos de preparação, ainda que tenham alcançado um empate 2-2 diante do campeão europeu Liverpool, as ‘águias’ tornaram-se na primeira equipa portuguesa a vencer a International Champions Cup, o mais prestigiado torneio de pré-época.
Contudo, no Estádio Algarve, a primeira grande ocasião de golo aconteceu para o lado ‘leonino’, quando decorria o minuto três, num lance que, por pouco, não resultou em autogolo de Ferro.
O central Mathieu percebeu que a linha defensiva ‘encarnada’ estava demasiada adiantada e desmarcou Bruno Fernandes (iniciou o jogo no lado esquerdo do ataque), para progredir e assistir Bas Dost na área, que só não deu seguimento devido ao corte errado do central português para quase trair Vlachodimos.
Já o Benfica conseguia até ter mais bola, fez alguns remates à figura de Renan, mas mostrou dificuldade no capítulo do último passe e em ligar jogo com os dois homens mais adiantados, Seferovic e De Tomás.
Até àquele momento, a melhor oportunidade do Benfica na primeira parte surgiu aos 16 minutos, também num contra-ataque, mal definido por Seferovic, deixando-se intercetar por um decisivo Thierry Correia, que se mostrou acertado a nível defensivo.
O Sporting voltaria a estar muito perto de marcar, em dois momentos e num curto espaço de nove minutos, pelo capitão Bruno Fernandes, tendo sido só travado pelo grego Vlachodimos.
Bas Dost retribuiu o passe para o internacional português atirar ainda longe da baliza para uma grande defesa do guarda-redes grego, que voltaria a negar o golo ao médio, depois uma abertura de Thierry para Acuña servir o número ‘8’ dos ‘leões’.
Aos 40 minutos, acabou por ser o Benfica a inaugurar o marcador, por intermédio de Rafa. O extremo das ‘águias’ correspondeu da melhor forma a um cruzamento primoroso de Pizzi do lado direito, apanhando toda a defesa do Sporting desorganizada para bater Renan com um toque de pé esquerdo.
Na segunda parte, o Benfica foi tremendamente eficaz nas ocasiões de que dispôs, perante um Sporting desanimado e que deixou de conseguiu jogar.
Rafa voltou a estar em evidência com duas assistências, aos 60 e 75 minutos, primeiro ao aproveitar a atrapalhada tentativa de sair a jogar entre Coates e Mathieu e oferecer o golo a Pizzi, entregando novamente um passe decisivo ao compatriota 15 minutos depois.
Pelo meio, a falta cometida por Coates à entrada da área permitiu a Grimaldo marcar de livre direto, aos 64, e o suplente utilizado Chiquinho deu mais ênfase à noite demolidora dos ‘encarnados, segundos antes do apito final do árbitro Nuno Almeida.
Com Bancada.pt

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