Festas particulares e consumo de bebidas alcoólicas na via pública estão proibidos.
Pela primeira vez na História, o São João não vai levar milhares de pessoas às ruas do Porto e de Vila Nova de Gaia, não haverá balões, nem martelinhos, nem alhos-porros.
A festa foi cancelada devido à pandemia de Covid-19, algo que, segundo o Jornal de Notícias, nunca aconteceu, nem durante o Cerco do Porto, nem durante pandemia da gripe espanhola, em 1918.
Em Braga, palco de uma das mais famosas e antigas festividades são-joaninas, será a primeira vez em mais de 800 anos que não haverá arraiais na rua por causa do novo coronavírus.
Esta noite, as festas particulares, o consumo de bebidas alcoólicas na via pública e a venda ambulante de comida e bebida estão interditas.
As lojas de conveniência e estabelecimentos de bebidas, sem espaço de dança, como cafés e pastelarias encerram a partir das 19h00 até às 08h00 de quarta-feira. Já os estabelecimentos de restauração que permitem a confeção de refeições encerram a partir das 23h00 até às 08h00 do dia 24 de junho.
Segundo a Câmara Municipal do Porto, as principais artérias do concelho serão patrulhadas durante a noite e madrugada numa operação conjunta da PSP, GNR e Polícia Municipal, para evitar ajuntamentos.
Está também encerrada a ponte Luís I, tanto para circulação automóvel como pedonal em ambos os tabuleiros, assim como as praias de Matosinhos, para evitar a aglomeração de pessoas.
O acesso às praias está interdito entre as 19h00 do dia 23 junho, terça-feira, e as 09h00 do dia 24 de junho, quarta-feira.
A presidente da câmara de Matosinhos confessa que não foi fácil obrigar os restaurantes do concelho a fechar mais cedo, mas considera que é importante não pôr em causa o trabalho que está a ser feito há tanto tempo.
Por seu lado, Marco Martins, presidente da comissão distrital de proteção civil do Porto e também presidente da câmara de Gondomar faz um duplo apelo à população - "não saiam à rua" para festejar o São João e evitem lançar balões de ou fazer qualquer tipo de fogueiras.
O tempo quente e seco que se faz sentir na zona Norte, com temperaturas elevadas e baixa humidade agrava o risco de incêndio, lembra.
Carolina Rico / TSF
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