quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Proteção Civil lança comunicado por “previsão de precipitação forte”

 Com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera e de acordo com a informação meteorológica, a Proteção Civil emitiu comunicado importante:

Hoje:
 Humidade relativa do ar baixa no interior, em especial nos locais onde não ocorra precipitação.
 Precipitação por vezes forte a afetar todo o território, progredindo de Sudoeste (manhã) para Nordeste (tarde), sendo acompanhada de trovoada mais provável no interior no período da tarde.
 Prevêem-se acumulados que podem atingir 10 a 20 mm/1h, em especial nos distritos de Lisboa, Setúbal, Santarém e Faro (mais provável no barlavento) no período da tarde e noite, com acumulados que podem atingir 20 a 40 mm/12 horas, mas que podem ocorrer numa hora, no interior da região Norte e Centro (próximo da fronteira).
 Não será de excluir a ocorrência de fenómenos extremos de vento, que a acontecer serão muito localizados (e associados a precipitação).
 Vento moderado a predominar do quadrante Sul, por vezes forte (até 40 km/h) nas terras altas, com rajadas até 70 km/h, em especial durante a tarde.

Amanhã (18-SET):
 Precipitação por vezes forte e acompanhada de trovoada, em especial a partir da tarde, prevendose acumulados da ordem de 20 a 40 mm/12h (mas que podem ocorrer numa hora) nas regiões Centro e Sul, em especial nas regiões montanhosas do Centro.
 Não será de excluir a ocorrência de fenómenos extremos de vento, que a acontecer serão muito localizados.
 Intensificação do vento, com rajadas até 75 km/h nas regiões Centro e Sul, em especial na região Sul, sendo até 85 km/h nas terras altas, durante a tarde e noite.
 Agitação marítima de sudoeste até 3 metros no Algarve.

Informação hidrológica:
 Possibilidade de inundações em locais historicamente vulneráveis.

EFEITOS EXPECTÁVEIS:
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
 Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
 Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
 Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
 Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
 Danos em estruturas montadas ou suspensas;
 Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de
preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
 Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;
 Possíveis acidentes na orla costeira.

MEDIDAS PREVENTIVAS:
A ANEPC relembra que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
 Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
 Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
 Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
 Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas; Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
 Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
 Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
 Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

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