O Município de Mira vai encerrar os passadiços e a frente marítima à circulação pedonal, assim como os parques de merendas, de modo a evitar aglomeração de pessoas e para ajudar a conter a pandemia da covid-19.
A medida surge na sequência do novo confinamento geral e após a Comissão Municipal de Proteção Civil de Mira se ter reunido.
“A decisão vem no seguimento do Conselho de Ministros extraordinário, realizado no dia 18 de janeiro, e onde foi determinado que os presidentes das Câmaras Municipais deveriam limitar o acesso a locais de grande concentração de pessoas - como as frentes marítimas ou ribeirinhas, assim como sinalizar a proibição de uso de bancos de jardim, parques infantis e equipamentos desportivos”, refere uma nota de imprensa enviada hoje à agência Lusa.
Todas estas medidas, reforça o comunicado, “tiveram o apoio inequívoco das entidades que compõem a comissão de proteção civil”.
“Atravessamos um momento muito difícil e tomamos as medidas que são possíveis dentro das nossas competências. Por isso, decidimos proibir a circulação nos passadiços norte e sul na Praia de Mira, bem como o acesso pedonal à marginal, porque são locais que principalmente ao fim de semana tem muita procura”, diz o presidente da Câmara de Mira, Raul Almeida, citado na nota de imprensa.
O município decidiu ainda pela limitação de pessoas nas cerimónias fúnebres (quer nas capelas/igrejas, quer nos cemitérios), nas quais passa apenas a ser permitida a presença de familiares diretos.
As feiras e mercados poderão continuar a realizar-se, mas limitadas à venda de produtos alimentares e os equipamentos desportivos, parques infantis e equipamentos culturais mantêm-se encerrados.
Raul Almeida apela aos cidadãos para que “se cumpram as regras e apenas se desloquem dentro do estritamente necessário para a sua vida normal”. “Todos temos que remar para o mesmo lado”, concluiu.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.058.226 mortos resultantes de mais de 96,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 9.465 pessoas dos 581.605 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
Lusa
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