Sustentáculo da fé católica, flagelo da heresia. Uma epopeia oito vezes secular.
Fonte: Transcrição do editorial da revista Catolicismo, Nº 848, Agosto/2021
ASanta Sé declarou “Ano Jubilar” o período compreendido entre a Epifania (6 de janeiro) de 2021 e a de 2022, em comemoração dos 800 anos da morte de São Domingos de Gusmão, o grande santo fundador da Ordem Dominicana, sustentáculo da fé católica e flagelo dos hereges.
A Santa Mãe de Deus lhe ensinou a recitação do rosário e o constituiu apóstolo da difusão dessa magnífica devoção na França e no mundo inteiro. Empunhando o santo rosário e a espada da palavra, ele foi um verdadeiro inquisidor e cruzado contra os albigenses, heresia gnóstica e maniqueísta que infestava a França no século XIII.
O nome desses hereges deriva de Albi, cidade do sudoeste francês, também conhecidos como cátaros, por se vangloriarem de ser “perfeitos”. Enquanto macaqueavam as virtudes da Igreja Católica, negavam seus dogmas e, à maneira dos progressistas de nossos dias, procuravam ocultar os próprios erros. São Domingos os refutou e converteu muitos deles, mas uma parte permaneceu irredutível.
Como continuavam a provocar grandes danos — inclusive materiais, como o incêndio de igrejas católicas — e a perverter inúmeras almas, o santo contou com o apoio do Papa Honório III na organização de uma cruzada para lhes quebrar o ímpeto e exterminá-los.
O que ele obteve vitoriosamente com o auxílio de senhores feudais, sobretudo com o forte apoio militar do Conde Simão de Montfort.
Em rápidas pinceladas, a empolgante epopeia de São Domingos é o tema da matéria principal da edição deste mês da revista Catolicismo.* [capa acima].
Que do mais alto da glória celeste este destemido e santo varão nos inspire e interceda por nós, nesta cruzada espiritual contra uma heresia ainda muito mais ardilosa e extensa que a do tempo dele.
ABIM
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