A prova portuguesa do Campeonato do Mundo FIA de Ralis (WRC) vai continuar no calendário no próximo ano, após a assinatura de um contrato entre o Automóvel Club de Portugal (ACP) e o promotor do Mundial, que prevê uma opção para 2025, a exercer em setembro. Está confirmada a 44.ª presença de Portugal entre a elite dos ralis mundiais.
O ACP e promotor do WRC confirmaram, este domingo, a continuidade do Vodafone Rally de Portugal no Campeonato do Mundo de Ralis. Carlos Barbosa, presidente do ACP, e Jona Siebel, diretor-geral do WRC Promoter, formalizaram o contrato na Exponor, num acordo que prevê uma opção também para a época de 2025, a exercer no próximo mês de setembro, aquando do Conselho Mundial da Federação Internacional do Automóvel.
“A assinatura deste contrato demonstra a confiança que o promotor do WRC tem na organização e é o reconhecimento do esforço que temos feito para organizar um dos ralis referência do calendário do Campeonato do Mundo”, sublinhou Carlos Barbosa, presidente do ACP.
Disputado pela primeira vez em 1967, o Rally de Portugal fez parte do grupo de eventos fundadores do Campeonato do Mundo de Ralis, em 1973, ano em que foi a terceira prova do calendário, ao lado de outros eventos emblemáticos como Monte Carlo, Suécia, Safari (Quénia) ou Finlândia. Durante os 29 anos seguintes, Portugal tornou-se um dos ralis mais populares do calendário, considerado oficialmente o melhor rali do mundo por cinco vezes. Um hiato entre 2002 e 2006 foi quebrado com a primeira edição ‘mundialista’ no Algarve, em 2007. A prova do ACP mantém-se ininterruptamente no WRC desde 2009.
O Vodafone Rally de Portugal é o mais importante evento desportivo realizado em Portugal, com um impacto económico de 153,7 milhões de euros em 2022, segundo um estudo da Universidade do Algarve. Cinquenta anos depois da estreia, Portugal confirma a 44.ª presença entre a elite mundial da modalidade.
Filipe Santos
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