ADASCA CONDICIONADA NAS SUAS ACTIVIDADES
Adenda: Não faltam assuntos para falar sobre as nossas actividades, mas, desta vez preferimos fazer do editorial a nossa apresentação. Anda no ar um sintoma de embriaguez com a realização da JMJ - Jornada Mundial da Juventude, este é o foco durante uns dias.
Não tenho uma opinião formada sobre a grandiosidade do evento, sei apenas que é costume passarmos uma imagem para fora, que não corresponde à que vivemos cá dentro, porque continua a não a haver dinheiro para nada, é isso que a imprensa nos transmite todos os dias.
Ultrapassada esta onda de embriaguez, quem nos vai curar da ressaca, se o SNS está de rastos?
O Boletim pode ser lido via online através deste link http://www.adasca.pt/node/1741
Não posso precisar a data, mas, fomos contactados através de um telefonema pela Polícia Municipal de Aveiro, que estamos impedidos de afixar cartazes pela cidade divulgando as datas e horários para as sessões da dádiva de sangue. Aliás, fomos exortados a retirar um cartaz afixado num pilar junto à antiga Capitania, sob pena de nos ser aplicada uma coima, apesar de se tratar de um prédio de propriedade privada. Estranho!
A propósito e para quem não sabe, decorridos 16 anos de existência a ADASCA continua impedida pelo CST de Coimbra de realizar sessões para a dádiva de sangue nas freguesias de Santa Joana, S. Bernardo, Nossa Senhora de Fátima, Nariz, Oliveirinha, Eixo, Esgueira e Requeixo, Aradas, deslocando-se apenas a Cacia, apesar da sua denominação: Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro.
As explicações que nos tem sido dadas não convencem, assim continuamos subjugados. Que interesses existem por detrás destes impedimentos? Por uma questão de civismo não escrevemos o que pensamos sobre isto. É feio, é vergonhoso…
As freguesias acima referidas foram abandonadas, é o que ouvimos dos dadores nelas residentes. Convidam-nos a deslocarmo-nos lá, mas, estamos impedidos de agendar brigadas sem a concordância do CSTC, o que nos provoca profundo desconforto.
A ADASCA não despreza os dadores que se deslocam ao seu Posto Fixo, bem pelo contrário, tudo faz para que se sintam bem acolhidos. Esta é a justificação pela qual não fazemos divulgação naquelas localidades, ou, esporadicamente.
Nunca foi desenvolvido tanto trabalho em prol da dádiva em Aveiro, desde que surgiu esta associação. Assim, chegámos aos 16 anos existência sem cancelar uma brigada. Devagar, devagarinho para não cansar: limitamo-nos a fazer o que o CST de Coimbra autoriza. A promoção tem os seus custos e inconveniências.
Vamos reduzir as nossas actividades? Não nos digam que faltam dadores de sangue…
Joaquim Carlos
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