A terceira edição do Rally D. Carlos I levou quase seis dezenas de clássicos a algumas das mais belas estradas e cenários naturais da região Centro. Prova de regularidade histórica do ACP Clássicos teve emoção até ao fim nos troços da Lousã, Castanheira de Pera, Góis e Arganil.
Mais uma vez, o ACP Clássicos colocou na estrada uma prova que misturou, de forma perfeita, a vertente competitiva com a descoberta do território nacional, ao volante de alguns modelos que fizeram a História da indústria automóvel mundial.
Quase seis dezenas de equipas rumaram à região Centro para um percurso com duas etapas e cerca de 300 quilómetros de extensão, com partida da Lousã e que atravessava zonas com forte tradição nos ralis em Portugal. O pelotão do Rally D. Carlos I incluía máquinas construídas entre 1958 e 2000, o que proporcionou belas imagens em cenários de cortar a respiração, a misturar história e contemporaneidade.
Durante as etapas de sábado e domingo, o equilíbrio marcou as 15 especiais da prova (divididas por Regularidade Absoluta, Regularidade por Setores e Regularidade à Figura). Na fase decisiva, no domingo, a dupla Gonçalo Pinto / António Machado conseguiu um ligeiro ascendente com o BMW 3.0 CSi de 1973 (Categoria G), obtendo a menor pontuação do rali, com escassos 6,2s de vantagem sobre o Volvo PV544 de 1960 de Edgar Botelho e Rui Martins, que, por sua vez, venceram a Categoria F.
Frederico Valsassina, navegado por Vasco Mendes, levou o seu Jaguar MK II de 1960 ao triunfo na Categoria E, enquanto João Rodrigo Santos e Alfredo José Santos venceram a Categoria H, com um Autobianchi A112 Abarth de 1984. Entre os carros da Categoria FC, vitória para o Mini Cooper 1300 de 1991, guiado por Jorge Pais e navegado por Raquel Pais.
Com o Rally D. Carlos I, chegou ao fim a época de eventos organizados pelo ACP Clássicos, que já prepara o calendário de 2025.
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