António Costa diz que o seu governo não aceita os reparos da Comissão Europeia, quanto ao aumento do salário mínimo nacional, recusando a ideia de que estejamos “condenados a viver num país de baixos salários e de pobreza”.
Durante o seu discurso na sessão do 43º aniversário do PS, o primeiro-ministro reagiu ao relatório da Comissão Europeia que critica o aumento do salário mínimo nacional, considerando que terá consequências negativas na economia portuguesa, nomeadamente em termos da criação de emprego.
“A batalha pela igualdade é permanente, já a travámos antes do 25 de Abril de 1974 e temos de continuar a travá-la. Quando vemos alguns cá dentro ou na Europa a dizerem que em Portugal nós não nos desenvolveremos aumentando o salário mínimo nacional, porque estamos condenados a viver num país de baixos salários e de pobreza, temos de dizer que não aceitamos”, considerou António Costa no seu discurso, citado pela agência Lusa.
O primeiro-ministro ainda falou do Programa Nacional de Reformas, que vai ser aprovado no Conselho de Ministros desta quinta-feira, notando que vai causar “grande surpresa”.
“Muitos desvalorizaram, porque não tinha medidas concretas. Pois vão ter todos uma grande surpresa, porque o Programa Nacional de Reformas tem não só medidas, como possui um calendário da sua execução, com quantificação de custos e tem as metas de desenvolvimento que pretendemos alcançar”, referiu António Costa.
ZAP
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