O governo chinês condenou à morte um técnico de informática que vendeu 150.000 documentos com informações secretas de Estado a uma agência de espionagem estrangeira, segundo informou a AP.
Segundo a emissora estatal chinesa CCTV, citada pela AP, o informático Huang Yu, de 41 anos, funcionário de uma empresa de investigação, recebeu 700 mil dólares, entre 2002 e 2011, como pagamento de documentos com informações militares e governamentais chinesas.
O caso foi revelado como parte de uma campanha nacional de sensibilização sobre a segurança nacional.
A CCTV adianta que Huang Yu é acusado de ter “causado um dano incomensurável” ao sistema de criptografia das comunicações usado pelo Partido Comunista Chinês, pelo governo, pelo exército e pelo sector financeiro do país.
Segundo a CCTV, Yu começou a vender os segredos de estado “por vingança pelas más notas” nas suas avaliações de desempenho, que terão mesmo provocado o seu despedimento, em 2004.
Depois de ser despedido, Huang Yu usou a mulher, o cunhado e alguns ex-colegas para ter acesso e roubar mais documentos classificados. A mulher foi condenada a 5 anos de prisão, e o cunhado a 3, por cumplicidade nos actos de espionagem.
Yu viajava com frequência para o sudeste asiático, onde vendia os documentos roubados.
Após a prisão e condenação de Huang Yu, 29 funcionários da empresa onde trabalhava sofreram sanções administrativas, depois de os investigadores terem concluído que “a empresa não conseguiu garantir a segurança do seu trabalho confidencial”.
ZAP
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