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António Mexia, presidente da EDP
Os accionistas da EDP aprovaram alterações na política de remunerações, dando o seu aval aos aumentos salariais no Conselho de Administração Executivo. Feitas as contas, a empresa deverá gastar 13,9 milhões de euros – só António Mexia leva para casa sete mil euros por dia.
De acordo com o Jornal de Negócios, estes aumentos foram aprovados na terça-feira, na Assembleia Geral da EDP, com 99,65% do capital representado.
O salário fixo de António Mexia, presidente executivo da EDP, passa assim de 600 mil para 800 mil euros por mês, faltando contudo acrescentar as partes variáveis anual e plurianual.
Ao todo, Mexia pode amealhar, no máximo, 2,6 milhões de euros, caso cumpra os objectivos definidos, ou seja, mais 31% face ao que auferiu em 2015.
Os vencimentos do administrador financeiro, Nuno Alves, e do administrador da EDP e presidente executivo da EDP Renováveis, João Manso Neto, sobem dos 480 mil euros para os 560 mil euros cada um. No global, agregando as partes variáveis, os dois podem averbar 3,6 milhões de euros no fim do ano.
Também os elementos do Conselho Geral e de Supervisão (CGS), onde tem lugarEduardo Catroga, além de representantes dos accionistas e membros independentes, serão aumentados. No caso de Catroga, o vencimento passa de 490,5 mil para 515 mil euros.
Feitas as contas, “a EDP pretende gastar 13,9 milhões de euros com o Conselho de Administração Executivo em 2016″, salienta o Dinheiro Vivo, lembrando que, no ano passado, os gastos se situaram nos 10 milhões de euros.
A proposta de aumentos da Comissão de Vencimentos da EDP foi justificada com a necessidade de “alinhar a actual política com as praticadas no mercado”, conforme se nota num estudo encomendado pela empresa.
ZAP
Comentário: Paga Povo, nem assim acordas.
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