Lisboa, 30 abr (Lusa) - O Museu do
Oriente, em Lisboa, que celebra oito anos de existência a 08 de maio, recebeu
mais de 600 mil visitantes desde a abertura, em 2008, disse à agência Lusa
fonte da instituição.
Contactada pela Lusa sobre a afluência
de visitantes desde a inauguração, fonte da entidade indicou que, entre maio de
2008 e fevereiro deste ano, foram registadas 628.860 entradas em exposições,
espetáculos, cursos, conferências e no centro de documentação.
No âmbito das comemorações do
aniversário, entre domingo e dia 08 de maio o museu vai organizar uma semana de
atividades gratuitas para o público com visitas, cinema, ateliês e música.
Para o público, o Museu do Oriente é uma
das faces mais visíveis da Fundação Oriente, possuindo um património
museológico com mais de 15.000 peças da Ásia, desde máscaras a mobiliário,
passando por armaduras, mapas, têxteis, biombos, porcelanas, terracotas,
desenhos e pinturas.
Uma das peças mais relevantes da coleção
é um biombo namban que retrata a chegada dos portugueses ao Japão, no século
XVII, com marinheiros e jesuítas.
O acervo do museu está dividido em duas
coleções, uma delas alusiva à presença portuguesa na Ásia, com mais de um
milhar de objetos artísticos e documentais.
Integra diversos biombos chineses e
japoneses dos séculos XVII e XVIII, peças de arte namban, uma coleção de peças
de porcelana da Companhia das Índias e um acervo relacionado com a cultura dos
povos de Timor.
A maior parte da coleção, no entanto,
com mais de 13.000 peças, resultou de uma doação efetuada nos anos de 1970 pela
Association du Musée Kwok On, de Paris, com peças relacionadas com as artes
performativas da Ásia e os rituais do hinduísmo, do budismo, as religiões
animistas e com os cultos xamânicos.
O museu da Fundação Oriente foi criado
para mostrar ao público o património cultural da entidade e divulgar a ligação
entre as civilizações ocidental e oriental, em particular os vínculos criados
por Portugal desde o período dos Descobrimentos.
Desde 2008, ano da inauguração, além das
exposições permanentes e das temporárias nos seus espaços, o museu tem levado
exposições a várias cidades do país e ao estrangeiro, desde a Europa à Ásia.
AG // SO
Publicada por TIMOR AGORA
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