Um avião da TAP que, na sexta-feira ao final do dia, fazia a ligação entre Lisboa e Copenhaga, foi intercetado por um caça da Força Aérea francesa na zona de Nantes.
Na origem do incidente esteve uma alegada falha de comunicação: o comandante do voo 752, que transportava 149 passageiros, não respondeu durante nove minutos às comunicações do controlo aéreo. O silêncio obrigou as autoridades francesas a acionar o protocolo de segurança e a Força Aérea enviou um caça para tentar estabelecer contacto com a aeronave lusa.
Segundo a TAP, o silêncio do comandante teve a ver com "dificuldades de comunicação". Algo que, acrescenta a companhia aérea, é "muito frequente nesta altura do ano", uma vez que o tráfego aéreo na Europa duplica. "As comunicações tornam-se mais difíceis porque há muitas mudanças de frequência de rádio", explica a TAP.
Numa situação normal, admite uma fonte ligada ao setor da aviação, não seria enviado um avião militar "tão rapidamente", mas o nível máximo de segurança em França, acionado a seguir ao atentado de Nice, terá ditado a abordagem mais "musculada" ao voo 752.
A TAP desvaloriza o incidente e adianta que não está sequer previsto qualquer processo de averiguações ao sucedido. "Tratou-se unicamente de uma falha de comunicação momentânea e, por isso, nada mais há a apurar", justifica a companhia aérea.
Ainda assim, e segundo a mesma fonte do setor da aviação ouvida pelo JN, as regras internacionais determinam que as autoridades francesas tenham de elaborar um relatório sobre o incidente.
A TAP sublinha que, ultrapassado o incidente, o avião aterrou na Dinamarca "sem atrasos" e sem que tivesse havido qualquer alteração na rota que estava prevista.
Fonte: JN
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