sexta-feira, 1 de julho de 2016

Grupo de trabalho sugere regulamentação da Uber

O Grupo de Trabalho coordenado pelo Instituto da Mobilidade e dos transportes faz seis recomendações ao governo, entre elas a regulamentação da Uber.

Sobre as novas plataformas de soluções de mobilidade como a Uber e a Cabify, que estiveram na origem da polémica com os taxistas, o Grupo de Trabalho aconselha o executivo a regulamentar a sua atividade. Entende o grupo de trabalho que é a solução que melhor defende o interesse público.

A atividade de transportar em veículos descaracterizados, como os utilizados pela Uber, deverá ficar limitada aos pedidos com origem em plataformas eletrónicas.

Para evitar a concorrência desleal os requisitos de acesso à atividade devem ser harmonizados.

O único profissional habilitado para a condução de táxis ou de veículos descaracterizados deverá ser um motorista certificado.

Por fim, o Grupo de Trabalho recomenda ao governo que os atuais direitos e deveres associados ao setor do táxi devem ser mantidos.

O comunicado do IMT deixa claro que os representantes dos taxistas no grupo de trabalho, a ANTRAL e a Federação Portuguesa do Táxi, pretendiam que os veículos utilizados no transporte em carros descaracterizados tivessem origem exclusiva no atual contingente de táxis.

Para além do IMT, de representantes do governo e do setor dos táxis participaram também neste Grupo de Trabalho as câmaras de Lisboa e do Porto. As administrações dos portos de Leixões, Lisboa e Viana do Castelo, a DECO e a ANA.
Numa proposta recente a Comissão Europeia defendeu que "proibições absolutas de uma atividade só devem ser adotadas como último recurso".

O diferendo judicial entre a Uber e a ANTRAL está agora no Tribunal da Relação de Lisboa depois de o tribunal de 1ª instância ter aceitado uma providência cautelar da ANTRAL que visava impedir a operação da Uber em Portugal.


Fonte: TSF

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