O porta-voz dos Serviços Prisionais, Menezes Cassoma, garantiu que Nito Alves será solto no dia 8 de Agosto.
Mateus Chivonde Baptista Nito Alves, um dos jovens mais irreverentes entre os 17 activistas condenados por crimes de associação de malfeitores e rebelião, permanecerá no Hospital Prisão de São Paulo a cumprir a pena de seis meses de prisão efectiva decretada pelos juízes de 14ª Secção de Crimes Comuns do Tribunal Provincial de Luanda. Cerca de uma hora antes dos seus 11 companheiros atravessarem o portão da cadeia para se “jogarem” aos braços dos seus parentes e amigos, Nito Alves havia sido informado de que não teria esse privilégio, ontem, por intermédio dos responsáveis do referido estabelecimento prisional.
Isso por ser o único, no grupo dos 15+2, que naõ beneficiaria da “liberdade provisória mediante o termo de identidade de residência”. Enquanto isso, na parte exterior da cadeia pairava a incerteza no seio dos seus familiares e amigos. Solicitado pela equipa de reportagem de OPAÍS a se pronunciar sobre o assunto, David Mendes, o seu advogado, optou por aguardar até que fossem formalmente informados pela direcção da cadeia. “O comunicado de imprensa do Tribunal Supremo diz que todos eles devem ser soltos.
Então não vamos especular, vamos aguardar…”, respondeu sorrindo. A esperança de Adélia Chivonde e Fernando Baptista, pais de Nito Alves, que se encontravam no exterior da cadeia desde às 12horas, caiu por terra ao serem preteridos entre os familiares dos reclusos que foram chamados a levantar os seus objectos pessoais. O porta-voz dos Serviços Prisionais, Menezes Cassoma, garantiu que Nito Alves será solto no dia 8 de Agosto, assim que cumprir os seis meses de prisão correccional que lhe foi aplicada pelo crime de injúria contra magistrado.
O País – Foto: Santana Joaquim
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