Membro da Federação Internacional de Futebolistas Profissionais admite levar o treinador português a tribunal por ter afastado o médio alemão. Na Alemanha, Rummenigge fala em "humilhação" ao jogador.
José Mourinho está debaixo de fogo. Sobem de tom as críticas ao treinador português por ter afastado dos treinos do Manchester United o médio alemão Bastian Schweinsteiger.
O jogador tem treinado à parte, com as reservas, e nem sequer foi convocado para o jogo de 4ª feira, de homenagem a Wayne Rooney, frente ao Everton, que terminou com um nulo e onde Mourinho utilizou 22 jogadores.
Esta 5ª feira, o esloveno Dejan Stefanovic, advogado e membro da FifPro (Federação Internacional de Futebolistas Profissionais) , disse à BBC World Service Sport: "É claramente um caso de 'bullying'. Na Eslovénia, Mourinho teria sido indiciado e pedida a pena máxima, três anos de prisão. O objetivo é desencorajar Bastian [Schweinsteiger]. Mourinho está a dar um mau exemplo. Gostaria de levá-lo a um tribunal comum".
Stefanovic aconselha o jogador a apresentar uma queixa na FifPro para que esta possa agir e tentar uma penalização a José Mourinho.
"Todos os jogadores do plantel principal têm de treinar com os técnicos principais, no mesmo local e à mesma hora. É algo que devia ser aplicado a todos os clubes e que devia estar nos regulamentos da FIFA", acrescentou Stefanovic.
Depois de 17 anos com a camisola do Bayern de Munique, Schweinsteiger transferiu-se em 2015 para o Manchester United, quando o clube ainda era treinado pelo holandês Louis van Gaal, antecessor de Mourinho.
Na primeira época em Old Trafford, o médio alemão, de 32 anos, sofreu várias lesões e teve um fraco rendimento na equipa.
TSF
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