Boa
tarde
Ninguém
me encomendou o sermão... ou passou delegação. O que me leva a fazer este
contacto é, infelizmente, pelo que vamos assistindo, acontecer, o alheamento em
certa defesa que não se assume do que, de facto, é, num mínimo, de certo modo,
uma certa ofensa a quem tenta defender e/ou alertar os direitos que assistem a
quem dá sangue... É uma opinião que, desculpem, alerta quem, em termos de solidariedade,
refere que a época é de falta de sangue... porém, de quando em vez, aparece a
anulação desta ou daquela recolha oportunamente, como e obrigatório já
calendarizada e, o que é mais estranho é que seja por falta de recursos
humanos, avisam... então, há ou não falta de sangue?
Existem
hospitais onde nunca falta o sangue... há, muitos outros, cujos serviços de
sangue no que se refere à recepção de dadores... não funcionam... e, há outras
situações que, no mínimo se estranham... e que, certamente, as organizações de
dadores de sangue – algumas ignoram...
...
Um importante grupo de dadores de sangue, dos mais importantes e
representativos do país, há muitos anos calendariza recolhas à porta dum
hospital que, como hospital terá serviço de sangue – que já teve durante muitos
anos – onde comparece o autocarro do cst/ips para efectuar as recolhas... numa
destas últimas, o médico responsável entendeu – e muito bem – que, por tanto calor,
determinou findar a recolha... pergunta: - então, dessa vez e em outras, porque
não realizar as recolhas em espaço do próprio hospital?
Acho
estranho...
Na
formação do conselho consultivo previsto no DL 270/2007, prevê, na sua constituição,
um representante dos dadores de sangue... desconhecemos quem, e até a sua realização
de reuniões... de quem se trata? Para quando um provedor dos dadores de sangue?
São
alvitres que deixo... pois, bastaria recordar a não publicação, por portaria,
da lei 37/2012... pois, o estatuto do dador de sangue... que, parece, muito
incomoda...
Questões
que, certamente, indiferente da cor de cada um, todos tem o direito de nos
informar e contrariar na defesa da dignidade de quem dá sangue.
A
6ª. Convenção dos dadores de sangue, a ter lugar no próximo dia 1 de Outubro
próximo futuro pode ser uma ajuda para que possamos conhecer o mal destas
maleitas...
É,
repito, a opinião de um animador da promoção da dádiva de sangue.
Uma
convenção é um evento onde cada um dirigente, dador e/ou até curioso poderá
manifestar o seu parecer para e na defesa desta causa... é de participar e,
até, convidar amigos a dar a sua, deles, opinião...
A
título pessoal e com melhores cumprimentos
António
Alves ribeiro
Remeto
este alvitre para muitas organizações que sei existirem como sei que existem
muitas mais mas que desconheço o seu contacto... a maioria sabem bem que,
somente, me move alertar certas situações... se da situação incomodei... fica o
pedido de desculpas...
Nota:
- todo e qualquer falecimento de dirigentes que conheci me incomodam e me
entristecem... e, muitas vezes, até, pelo alheamento por quem tinha ou tem o
dever moral de o participar, nem que o seja, no mínimo como homenagem pelo que
deram à causa... recordo o do senhor António Augusto dos Santos Silva fundador
e sempre dirigente da associação de Castro Verde a cujo funeral ninguém
compareceu e, ninguém informou... tal associação era federada... e, mais
recentemente, no passado dia 21 de Julho, depois de dramático sofrimento, o
falecimento do senhor Antero Pacheco, um dos fundadores da associação de
dadores de sangue de Angra do Heroísmo que, somente mais tarde, soubera de tal
falecimento e o participou... associação também federada...
...
Resta informar que em ambas situações, tais funerais rodearam-se de situação extremamente
dramáticas... em especial o do senhor Silva, no crematório do cemitério de Elvas...
aar
Comentário:
a existência de duas federações só tem contribuído para a desunião das
associações de dadores, e pelo que nos é dado saber, em observação há quem
tenha efectivo interesse em que se mantenha. Dividir para reinar. Até já ao
actual ministro da saúde enfiaram o barreto.
Não
é aceitável que as duas federações continuem a ser financiadas pelo IPST,
aliás, até não se compreende porquê, na medida em que a lei não consagra apoios
às mesmas.
O
medo que se instalou, as ameaças, as difamações, etc. etc., que tem vindo a ser
semeado por estas duas estruturas explica tudo.
A independência,
o ser-se livre do jugo das federações paga-se caro. A ADASCA tem exposta no seu
local de colheitas desde que foi recebida a famosa carta aberta a difamar dois
dirigentes associativos, que tudo têm dado em prol da dádiva de sangue.
Aguardamos
que a seu tempo seja feita a justiça que se impõe. Acabe-se de vez com os apoios financeiros...
J.
Carlos
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