terça-feira, 9 de agosto de 2016

Sentimento de desgosto no mundo da dádiva de sangue


Boa tarde
 Ninguém me encomendou o sermão... ou passou delegação. O que me leva a fazer este contacto é, infelizmente, pelo que vamos assistindo, acontecer, o alheamento em certa defesa que não se assume do que, de facto, é, num mínimo, de certo modo, uma certa ofensa a quem tenta defender e/ou alertar os direitos que assistem a quem dá sangue... É uma opinião que, desculpem, alerta quem, em termos de solidariedade, refere que a época é de falta de sangue... porém, de quando em vez, aparece a anulação desta ou daquela recolha oportunamente, como e obrigatório já calendarizada e, o que é mais estranho é que seja por falta de recursos humanos, avisam... então, há ou não falta de sangue?
Existem hospitais onde nunca falta o sangue... há, muitos outros, cujos serviços de sangue no que se refere à recepção de dadores... não funcionam... e, há outras situações que, no mínimo se estranham... e que, certamente, as organizações de dadores de sangue – algumas ignoram...
... Um importante grupo de dadores de sangue, dos mais importantes e representativos do país, há muitos anos calendariza recolhas à porta dum hospital que, como hospital terá serviço de sangue – que já teve durante muitos anos – onde comparece o autocarro do cst/ips para efectuar as recolhas... numa destas últimas, o médico responsável entendeu – e muito bem – que, por tanto calor, determinou findar a recolha... pergunta: - então, dessa vez e em outras, porque não realizar as recolhas em espaço do próprio hospital?
Acho estranho...
Na formação do conselho consultivo previsto no DL 270/2007, prevê, na sua constituição, um representante dos dadores de sangue... desconhecemos quem, e até a sua realização de reuniões... de quem se trata? Para quando um provedor dos dadores de sangue?
São alvitres que deixo... pois, bastaria recordar a não publicação, por portaria, da lei 37/2012... pois, o estatuto do dador de sangue... que, parece, muito incomoda...
Questões que, certamente, indiferente da cor de cada um, todos tem o direito de nos informar e contrariar na defesa da dignidade de quem dá sangue.
A 6ª. Convenção dos dadores de sangue, a ter lugar no próximo dia 1 de Outubro próximo futuro pode ser uma ajuda para que possamos conhecer o mal destas maleitas...
É, repito, a opinião de um animador da promoção da dádiva de sangue.
Uma convenção é um evento onde cada um dirigente, dador e/ou até curioso poderá manifestar o seu parecer para e na defesa desta causa... é de participar e, até, convidar amigos a dar a sua, deles, opinião...

A título pessoal e com melhores cumprimentos
António Alves ribeiro

Remeto este alvitre para muitas organizações que sei existirem como sei que existem muitas mais mas que desconheço o seu contacto... a maioria sabem bem que, somente, me move alertar certas situações... se da situação incomodei... fica o pedido de desculpas...

Nota: - todo e qualquer falecimento de dirigentes que conheci me incomodam e me entristecem... e, muitas vezes, até, pelo alheamento por quem tinha ou tem o dever moral de o participar, nem que o seja, no mínimo como homenagem pelo que deram à causa... recordo o do senhor António Augusto dos Santos Silva fundador e sempre dirigente da associação de Castro Verde a cujo funeral ninguém compareceu e, ninguém informou... tal associação era federada... e, mais recentemente, no passado dia 21 de Julho, depois de dramático sofrimento, o falecimento do senhor Antero Pacheco, um dos fundadores da associação de dadores de sangue de Angra do Heroísmo que, somente mais tarde, soubera de tal falecimento e o participou... associação também federada...
... Resta informar que em ambas situações, tais funerais rodearam-se de situação extremamente dramáticas... em especial o do senhor Silva, no crematório do cemitério de Elvas...

aar

Comentário: a existência de duas federações só tem contribuído para a desunião das associações de dadores, e pelo que nos é dado saber, em observação há quem tenha efectivo interesse em que se mantenha. Dividir para reinar. Até já ao actual ministro da saúde enfiaram o barreto.
Não é aceitável que as duas federações continuem a ser financiadas pelo IPST, aliás, até não se compreende porquê, na medida em que a lei não consagra apoios às mesmas.
O medo que se instalou, as ameaças, as difamações, etc. etc., que tem vindo a ser semeado por estas duas estruturas explica tudo.
A independência, o ser-se livre do jugo das federações paga-se caro. A ADASCA tem exposta no seu local de colheitas desde que foi recebida a famosa carta aberta a difamar dois dirigentes associativos, que tudo têm dado em prol da dádiva de sangue.
Aguardamos que a seu tempo seja feita a justiça que se impõe. Acabe-se de vez com os apoios financeiros...

J. Carlos

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