A
economia alemã registou, no segundo trimestre, um dos níveis mais altos de
sempre de vagas de emprego, de acordo com o Instituto para a Investigação do
Mercado Laboral e Emprego (IAB).
Segundo
os dados do IAB, entre abril e junho 985.000 postos de trabalho não puderam ser
ocupados na Alemanha, mais 10% do que no mesmo período de 2015.
O
setor com mais vagas é o do ensino, tanto infantil como primário e secundário,
onde foram registadas 45.000 vagas, mais 40% do que no mesmo período do ano
passado.
Na
opinião do especialista do IAB, Alexander Kubis, esta crescente procura de
profissionais da educação está diretamente ligada à massiva chegada de
refugiados ao país no ano passado, já que quase 50% são menores de idade e
entraram de imediato no sistema educativo.
Há
anos, tanto o Governo alemão como a patronal estão a tentar atrair mão-de-obra
qualificada do exterior para cobrir este número crescente de vagas de postos de
trabalho, mas com escasso êxito.
Nem
com a chegada de jovens do sul da Europa durante o pior da crise da dívida nem
com a massiva entrada de pedidos de asilo na Alemanha se conseguiu fechar esta
brecha no mercado laboral.
Entre
as principais causas apontadas pelos especialistas estão as equivalências e as
dificuldades para aprender alemão, a língua de trabalho na imensa maioria das
empresas do país.
O
número oficial de postos vagos na Alemanha, difundido regularmente pela Agência
Federal de Emprego (BA), no segundo trimestre é sensivelmente mais baixo, de
674.000, mas este apenas inclui os lugares que as empresas comunicam às
autoridades.
TSF
Nenhum comentário:
Postar um comentário