sábado, 17 de setembro de 2016

“Momento triste”, ou de alívio no Brasil?

Gonzalo Guimaraens – Destaque Internacional (*)
Impeachment
Entre os brasileiros, o alívio ocorreu porque o impeachment de Dilma significou uma interrupção de 13 longos anos de hegemonia do PT, durante os quais a esquerda governante promoveu no Brasil uma destruição sem precedentes do ponto de vista moral, político e econômico.
Uma carta particular do Papa Francisco chegou às mãos da presidente Dilma Rousseff poucos dias antes de seu impeachment pelo Senado Federal. A missiva também chega num momento em que o PT naufraga no descrédito, na corrupção e em seu fanatismo ideológico pró-castrista.
Não foi em vão que a revista esquerdista “Carta Capital” comentou: “Qualquer um percebe que se trata de um apoio” do Pontífice a Dilma Rousseff. O Papa Francisco, talvez não satisfeito apenas com esse apoio, declarou que o Brasil está passando por um “momento triste”.
Com todo o respeito à figura do Papa, não parece, nesse contexto, deixar muita margem a dúvidas o sentido da expressão “momento triste”, utilizada por ele. Com efeito, o impeachment da Presidente Dilma constituiu um dos maiores reveses sofrido na história das esquerdas brasileiras e latino-americanas. É propriamente um “momento triste” para as pessoas de tal orientação ideológica. Em sentido contrário, constituiu um alívio para a maioria dos cidadãos que defendem a liberdade dentro e fora do Brasil.
Neste, o alívio ocorreu porque o impeachment de Dilma significou uma interrupção de 13 longos anos de hegemonia do Partido dos Trabalhadores, durante os quais a esquerda governante promoveu nesse gigantesco País uma destruição sem precedentes do ponto de vista moral, político e econômico, com o triste recorde de 12 milhões de desempregados, níveis inéditos de corrupção e recessão.
No exterior, o alívio foi sentido porque o governo PT, durante os dois mandatos presidenciais de Lula e um mandato e meio de Dilma, apoiou de todos os modos possíveis, especialmente financeira e politicamente, os regimes de Cuba comunista e da Venezuela chavista, além de outros regimes de esquerda da região, incluindo o Equador, a Bolívia e a Nicarágua.
Os ditos e fatos acima mencionados parecem confirmar uma vez mais o caminho pró-esquerda no qual o Papa Francisco vem transitando no plano político, social e econômico. Quase desde o início de seu pontificado, a agência “Destaque Internacional” vem lhe dedicando numerosos editoriais, de modo ao mesmo tempo crítico e invariavelmente respeitoso, apontando outros exemplos concretos de seu favorecimento da esquerda.
Neste momento de tristeza para as esquerdas e de alívio para os que amam a liberdade, “Destaque Internacional” recomenda vivamente a leitura de dois artigos de autoria dos analistas brasileiros Adolpho Lindenberg e Péricles Capanema.
O artigo do primeiro aborda a estratégia de caos que vem sendo adotada por minorias esquerdistas barulhentas e organizadas após a destituição de Dilma Rousseff. Para lê-lo, click no seguinte link:
Para ler o segundo artigo, que analisa em profundidade o atual contexto brasileiro e o comentário do Papa Francisco a respeito do aludido “momento triste” pelo qual passaria o Brasil, click no seguintelink:

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(*) Fonte: Notas de “Destaque Internacional”. Documento de trabalho, em 10 de setembro de 2016. Este texto, traduzido do original espanhol por Paulo Roberto Campos, pode ser divulgado livremente.
Fonte: ABIM

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