O
Presidente da República apelou ontem a que não sejam desperdiçadas energias com
debates estéreis sobre eventuais resgates que "a ninguém
aproveitaria", avisando que já não existe na Europa a mesma disposição de
2011 para programas de ajustamentos.
"2016
ou 2017 não são 2011. Por muito que seja tentador para uns atacar o panorama
que forçou ao memorando de entendimento e para outros atacar os que executaram
esse memorando, é bom que se tenha presente que o mundo mudou e a Europa
também. Na Europa, a disposição que existiu para programas de ajustamento como
o de 2011 já não existe, tal o número de questões e desafios que surgiram. E
sucessivas eleições e referendos nos próximos anos não a trarão de volta",
avisou Marcelo Rebelo de Sousa na sessão de encerramento do Congresso dos
Revisores Oficiais de Contas, que decorreu hoje em Lisboa.
Por
isso, Marcelo Rebelo de Sousa deixou um apelo claro para que não sejam
desperdiçadas "energias nesses debates estéreis, sobre se vai ou não
acontecer o que a ninguém aproveitaria", pedindo concentração no
fundamental: "Garantir um rigor financeiro requerido, a justiça social
possível e o bom senso de evitar medidas que afastem o investimento interno e
externo".
Lusa
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