António
Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal, diz
que é preciso olhar para a situação do país na hora de decidir
aumentar o salário mínimo.
Na
entrevista TSF/DN, o presidente da CIP confessa que "todos nós
reconhecemos que o salário mínimo é baixo" mas um aumento não
pode ir além dos 550 euros, quando a sugestão do governo é de um
aumento de 557 euros para 2017.
Para
António Saraiva, "se o governo congela os ordenados da função
pública, quando os aumentos das pensões são de 10 euros, querer
fazer coisa diferente na politica salarial das empresas" é
prejudicial para a competitividade.
Por
isso a CIP quer negociar e diz que pode "incorporar uma
componente social e aumentar esse valor" do salário mínimo.
"Há espaço para negociar tendo como contrapartida benefícios
com custos de contexto (...) agora aceitar valores impostos não
vamos aceitar."
Em
relação ao momento político, António Saraiva pensa que "o
Governo tem condições para durar a legislatura (...) em função do
sapos que têm que ser engolidos pelos partidos que apoiam o
executivo".
Mas
o patrão da CIP alerta: "os partidos políticos de esquerda
pesam mais na carga ideológica do que na competitividade da
economia".
"Não
podemos pensar que por ter uma maioria parlamentar está na hora de
reverter tudo e mais alguma coisa", conclui António Saraiva.
Fonte:
TSF/DN
Foto: expresso
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