John
McCain retira apoio ao candidato e Condoleezza Rice exige mesmo que
Trump abandone a corrida à Casa Branca.
O
senador John McCain, ex-candidato presidencial em 2008, retirou este
sábado o seu apoio a Donald Trump.
Num
comunicado, McCain elenca algumas das polémicas em que o empresário
candidato já se envolveu durante a campanha para justificar a
retirada do seu apoio e o não voto nas presidenciais de Novembro.
“Para
além das conhecidas divergências com Donald Trump sobre vários
temas de política, levanto questões sobre o seu carácter depois de
comentário sobre prisioneiros de guerra, sobre a família Khan ou os
seus comentários inapropriados sobre mulheres. Só esta semana fez
declarações escandalosas”, escreveu.
John
McCain considera que “não há desculpas para os comentários
ofensivos de Donald Trump no vídeo. Nenhuma mulher deve ser vítima
deste comportamento. Ele e só ele é responsável por este
comportamento e deve arcar com as consequências”.
“Queria
apoiar o candidato do meu partido [Republicano]. Não era a minha
escolha, mas achei que era importante respeitar o facto de Donald
Trump ter conquistado a maioria dos delegados”, referiu o antigo
preso de guerra.
No
entanto, esclarece John McCain, depois de todos os casos, “é
impossível continuar a dar o apoio a esta candidatura” e, por
isso, não vai votar em Trump nas eleições de 8 de Novembro.
Esclarece, entretanto, que também não vai votar em Hillary Clinton.
Já
Condoleezza Rice, ex-secretária de Estado, exige mesmo que Trump
abandone a corrida à Casa Branca. "Já chega. Donald Trump não
deve ser Presidente e deve retirar-se. Como republicana espero apoiar
alguém que tenha a dignidade e a estrutura para concorrer ao mais
alto cargo da maior democracia do planeta", escreveu na rede
social Facebook.
Só
este sábado, Donald Trump perdeu o apoio de vários militantes de
peso (mais de 10) do partido republicano. Entre eles, destaque para
Ted Cruz, o homem que Trump derrotou nas primárias para estas
presidenciais, Carly Fiorina, ex-candidata a candidata republicana, e
Arnold Schwarzenegger. O próprio Trump, depois de pedir desculpa
pelo incidente de 2005 agora tornado público, já garantiu que não
vai desistir.
rr.sapo.pt
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