Cantanhede é o município do distrito de Coimbra que registou maiores resultados económicos (valores absolutos) em 2015, o que releva ainda mais o facto de, nesse indicador, se ter situado entre as primeiras 50 das 308 autarquias do país. Esta avaliação consta da última edição do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses que acaba de ser tornada pública e que evidencia os excelentes resultados da edilidade cantanhedense relativamente a diversos parâmetros de gestão pública.
É isso mesmo o que indica o 34.º lugar na lista dos municípios que, no ano transato, mais diminuíram o passivo elegível, sendo que, no distrito, apenas uma câmara municipal conseguiu melhor a este nível. Em linha com este resultado está a circunstância de Cantanhede ter sido o município de média dimensão que, no contexto distrital, mais melhorou o índice de dívida total, tendo ficado na 32.ª posição no ranking global nacional neste indicador.
Por outro lado, tem especial relevância o facto de Cantanhede fazer parte dos cerca de 40% de autarquias em que a receita liquidada foi superior à despesa comprometida, situação que se repete e que demonstra rigor no planeamento financeiro e um bom nível de controlo da tesouraria.
Grande significado tem ainda o 38.º lugar obtido a nível nacional quanto ao Grau de Execução de Receita Cobrada, com 98,8%, a maior do distrito de Coimbra.
Também importante para o universo de consolidação de contas do Município de Cantanhede são os resultados da Inova-EM publicados no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses. Segundo a publicação, a Empresa Municipal de Desenvolvimento Económico e Social de Cantanhede ficou na 14ª posição a nível nacional entre as entidades com melhores resultados económicos, liderando o respetivo ranking ao nível da Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra.
Numa apreciação a estes resultados, o executivo camarário sublinha o facto de comprovarem o reforço da tendência de consolidação do equilíbrio das finanças do município, processo que tem vindo a ser desenvolvido através do controlo apertado da despesa corrente, traduzido numa elevada poupança em vários exercícios económicos consecutivos, mas mantendo simultaneamente o investimento a um nível muito apreciável face à conjuntura extremamente desfavorável que o país tem vivido.
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