segunda-feira, 27 de março de 2017

Comandos, we have a problem/ Estado fora da gestão do Novo Banco

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Enquanto Dormia
 
David Dinis, Director
 
 
Angela Merkel travou o "efeito Schulz". No primeiro teste eleitoral do ano, o SPD teve um resultado aquém das expectativas criadas pelas sondagens. Mas a maratona eleitoral só começou agora.
As negociações na Irlanda do Norte chegaram a um impasse. O Sinn Féin disse esta noite que não vai nomear o vice-primeiro-ministro, aumentando a perspectiva de uma governação comandada por Westminster.
O atacante de Westminster foi identificado como potencial extremista em 2010, conta o The Guardian. A primeira vez que os serviços secretos olharam para Khalid Masood foi depois de ter regressado da Arábia Saudita, onde esteve como professor de inglês.
Os conservadores pró-europeus ganharam na Bulgária. A votação foi um teste às relações com Bruxelas e com Moscovo.
No futebol, os favoritos venceramAlemanha, Rep. Checa e Inglaterra fizeram caminho para a Rússia, onde se disputa o Mundial de 2018, apenas com um pequeno susto pelo meio.

As notícias do dia 

Na manchete de hojevoltamos às mortes nos Comandos com um depoimento polémico: o comandante de companhia alegou que os recrutas que desistiram do curso eram fracos, fisicamente fracos. O que aconteceu entretanto já sabemos. Hoje, o oficial e o 1.º sargento são interrogados pelo Ministério Público.
Serviço militar obrigatório? Não, obrigado. A medida vai ser retomada na Suécia e é tema da campanha presidencial em França, mas em Portugal continua fora da agenda política, conta o DN.
Novidades sobre o Novo BancoBruxelas quer o Estado fora da gestão do banco. A Direcção-geral da Concorrência não exclui que 25% do Novo Banco se mantenha no sector público, mas recusa que o Estado tenha qualquer influência na gestão. O Governo tenta agora, pelo menos, um lugar com acesso a informação sobre o banco. Marques Mendes disse ontem na SIC que o Governo vai ouvir os partidos esta semana, ainda antes de vender o banco ao Lone Star.
Ainda há 134 mil a falhar a prestação da casa. Mas a boa notícia é que o incumprimento baixou. Há três factores que o explicam, dizem a Rosa Soares e o Pedro Crisóstomo. Do Jornal de Negócios vem um acrescento: o novo plano para sobreendividados impede o corte de serviços básicos.
O pagamento de impostos por débito directo avança este ano. A medida já tinha sido anunciada em 2014, mas não chegou a avançar. É agora recuperada no programa Simplex e deverá ser implementada nos próximos meses, anuncia o DN.
A TAP recuperou terreno às low cost no Porto. A empresa recuperou o segundo lugar de passageiros e a liderança de movimentos no final de 2016. A ponte aérea Lisboa/Porto faz um ano e transportou 750 mil passageiros.
Na política, o Bloco juntou-se ao PCP e defendeu que o país se deve preparar para uma saída do euro.
E no futebol... o Benfica ameaça deixar a selecção fora da Luz. O clube diz-se revoltado com os cânticos da claque da selecção no jogo de sábado e com os símbolos dos SuperDragões no recinto. Já cheira a clássico (e não é bom).

Do P2, para despertar os sentidos

Está a começar a revolução do pão em Portugal. Há quem semeie trigos antigos como o barbela, há quem aposte na recuperação de moinhos tradicionais, há cada vez mais gente a aprender o ofício de padeiro e interessada nas formas artesanais de fazer pão, com leveduras naturais e fermentações longas. Alguma coisa está a mudar no pão em Portugal. A Alexandra Prado Coelho foi à procura dos ingredientes dessa mudança. Mas há pão e pão, acrescenta a Francisca Gorjão Henriques, com uma pitada de sal.
Para não dizerem que não falámos de flores. Violeta é nome de mulher, é nome de instrumento musical, é nome de flor. É também uma cor resultante da mistura do azul com o vermelho. Fomos à procura das flores - mas elas não são fáceis de encontrar. Como assim, se em Portugal o sector das flores movimenta 450 milhões de euros?
Esta cidade valia um bocadinho mais nos anos 50, quando era o centro da indústria automóvel. Mas em 2013 declarou falência. Agora, ensaia uma retoma baseada na aposta no empreendedorismo. O Sérgio Aníbal andou pela América e trouxe-nos esta reportagem de Detroit , a cidade que se tenta reerguer. E explica-nos que a recuperação da cidade poderá não ser “contra toda a gente”, mas será contra todas as probabilidades.
No espaço das crónicas, a Natália Faria dedica-se à família (no Clube das más mães), a Sandra Pinho ao Bem-estar (Psicoterapia, para que te quero?), o Marco Vaza à televisão (o comediante que não quer ser famoso - mas é) e o Pedro Guerreiro à tecnologia (falando-nos do país que chegou tarde à festa e que só agora navega na internet).

Hoje na agenda
  • António Costa começa a receber os partidos, para decidir a data das eleições autárquicas. Quem fica de fora das audições são os movimentos independentes, que já são a quarta força política (com tendência para subir, garantem os próprios).
  • A Direção-Geral do Orçamento apresenta esta segunda-feira os dados da execução orçamental de Fevereiro.
  • O BCE promove uma conferência sobre supervisão bancária. E mostra também como evoluíram os empréstimos às famílias e empresas na zona euro.
  • Comemora-se o Dia Mundial do Teatro (boa oportunidade para procurar aqui o que ver).

Só mais um minuto  

Para dar um salto ao grande palco do luxo. Chama-se Baselworld, é a edição centenária da maior e mais importante feira de relojoaria e joalharia do mundo. Em Basileia, na Suíça, podemos fazer 21 quilómetros de luxo, não é Catarina?
E se for ao maior jardim de flores do mundo? Está mesmo a chegar, vai em Keukenhof - na Holanda. E promete 32 hectares cobertos com mais de sete milhões de bolbos em flor num espectáculo de cor e formas incomparável. Depois é só dar um salto ali ao lado, a Eindhoven, a cidade que deixou de ser a “cidade mais aborrecida” do país para se tornar a “rapariga mais excitante”.
Já passámos pelo luxo, pela flores, pela Fugas, que nos falou de Eindhoven, e chegou a hora de começar a semana. Tem tudo para ser boa, não tem?
Um dia feliz para si. E produtivo, claro que sim.
Até já!

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