Dia
27 de Março de 2017 comemora-se o Dia Nacional do Dador de Sangue,
cujo propósito visa prestar homenagem pública aos dadores de
sangue.
Cerimónias
desta natureza já pouco interesse despertam aos dirigentes
associativos do mundo da dádiva, nomeadamente aqueles que levam a
sua missão a sério, que não estão disponíveis para ouvir
discursos alinhados com a circunstancia, não produzindo efeitos
práticos no terreno quer seja curto ou a meio prazo.
O
Salão enche, cuja maioria dos presentes nem dirigentes são ou mesmo
dadores, o que interessa é comparecer, porque de seguida tudo
continua na mesma. Conta a foto de fato e gravata, conta a imagem.
Julgo
que alguns dirigentes associativos desligados destes alinhamentos,
nem os dadores são assim tão estúpidos como se teima fazer crer.
Muda-se o novo presidente do Conselho Directivo do IPST, mas, tudo o
resto continua. Continuam pessoas em lugares de decisão a impor sua
vontade, controle, influencias perniciosas, apadrinhamentos,
defendendo interesses cinzentos, onde tudo devia ser claro.
Ainda
que o novo presidente manifeste vontade em mudar alguma coisa, ele
será condicionado em fazê-lo. Existem mais lobos e raposas no
terreno da dádiva de sangue do que alguém possa imaginar. Conheço
algumas...
Existem
assuntos que não interessa ser comentados, para deixar de ser. O
Cartão Nacional de Dador de Sangue, o famigerado seguro do dador que
ainda foi regulamentado, a ausência dos dadores dos locais de
trabalho para a doação de sangue, cujas empresas continuam a fazer
da Lei tábua rasa, não reconhecendo a falta ao dador como
justificada, ainda que este apresente a dita declaração.
Por
fim, podemos ainda lembrar o condicionamento à entrada dos dadores
para visitas aos doentes, mesmo em hospitais que efectuam recolhas de
sangue.
A
validação da dádiva nos Centros de Saúde da área de residência
do dador, sendo levantadas questões esquisitas, e apesar das
reclamações nada mudou. O IPST tem conhecimento, mas, nada faz,
pois o que lhe interessa é contar com o dador no local de colheitas.
A
importância da comemoração do Dia Nacional do Dador de Sangue
“faleceu” para muitos dirigentes associativos, pelo que nem
sequer comparecem na cerimónia.
Ainda
a existência de duas federações de dadores(?) que mais não servem
para alimentar a divisão das associações e sacar uns largos
milhares de euros ao IPST, enquanto se reduz os apoios financeiros às
associação. Mais do mesmo… mais do mesmo para sempre. Dividir
para reinar e alcançar objectivos cinzentos. Encontro ideal para os
bajuladores… a árvore conhece-se pelo fruto.
Caros
colegas dadores, quem vos avisa bem vos quer: abram os olhos,
questionem os vossos presidentes/representantes, procurem saber junto
dos tais o que fazem em concreto para defender os vossos “direitos”.
Vão ficar surpreendidos. Palmadinhas nas costas, louvores manhosos,
trazem água no bico, assim diz o povo.
A
ADASCA é, e sempre será independente, não está sujeita a jugos
federativos, aliás, uma delas em breve prestará contas na casa da
justiça, assim esperamos.
Joaquim
Carlos
Fundador/Presidente
da Direcção da ADASCA
Aveiro,
27 de Março de 2017
O Dia Nacional do Dador de Sangue deve ser descentralizado e cada associação, grupo ou nucleo comemorar esse dia como entender. Á muito a mudar,essa é a nossa luta Caro Amigo J. Carlos
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